Oi entra com pedido de recuperação judicial na Justiça do Rio de Janeiro

A empresa precisa renegociar R$ 35 bilhões em dívidas com credores financeiros

Sede da Oi no Rio de Janeiro. Foto: Divulgação
Sede da Oi no Rio de Janeiro. Foto: Divulgação

A Oi (OIBR3; OIBR4) anunciou nesta quinta-feira que entrou com pedido de recuperação judicial perante a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro em meio a negociação com credores financeiros para reestruturação de débitos.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa diz que as negociações continuam avançando, mas que a aproximação do fim dos efeitos da tutela cautelar de urgência que a protegeu contra cobranças tornou o pedido necessário.

Inscreva-se e receba agora mesmo nossa Planilha de Controle Financeiro gratuita

Com a inscrição você concorda com os Termos de Uso e Política de Privacidade e passa a receber nossas newsletters gratuitamente

O cenário econômico-financeiro atual da empresa, com dívidas vencidas, o potencial vencimento antecipado e cruzado de contratos financeiros celebrados, além da necessidade de proteção legal contra execuções de credores justificam o processo.

“O ajuizamento do pedido de recuperação judicial é um passo crítico na direção da reestruturação financeira e busca da sustentabilidade de longo prazo da companhia e de suas subsidiárias, e a companhia reafirma que continuará mantendo regularmente suas atividades”, afirma a Oi.

A companhia afirma que mantém o foco nos investimentos em projetos estruturantes que visem a promover melhoria de qualidade na prestação de seus serviços e nos desenvolvimentos estratégicos que permitam a permanente evolução da sua atuação no setor de telecomunicações.

Em entrevista ao Valor, o diretor-presidente da Oi, Rodrigo Abreu, afirmou que a empresa precisa renegociar R$ 35 bilhões em dívidas com credores financeiros. Em dezembro, a Oi havia encerrado um primeiro processo de recuperação judicial, iniciado em 2016, que causou profunda transformação nas suas operações.

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


VER MAIS NOTÍCIAS