A Telefônica Brasil, dona da Vivo, registrou lucro líquido de aproximadamente R$ 1,7 bilhão no terceiro trimestre, um incremento de 13,3% em relação a igual período de 2023. A receita da operadora entre julho e setembro somou R$ 14 bilhões, um avanço de 7,1% ante o terceiro trimestre do ano passado. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 5,9 bilhões no período, o que significa um crescimento de 7,4% na comparação anual.
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A margem Ebitda da operadora teve pequena alta, atingindo o patamar de 42,4%, ante 42,2% no terceiro trimestre do ano passado. Já a receita proveniente de serviços móveis aumentou 8,8% na mesma base de comparação, para R$ 9,2 bilhões. Em linhas gerais, lucro, receita e Ebitda subiram acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No período de 12 meses terminado em setembro, a inflação acumulada foi de 4,42%.
Em entrevista ao Valor, o diretor-presidente da Telefônica, Christian Gebara atribuiu o resultado ao bom desempenho dos negócios corporativos (B2B), somado ao dos serviços tradicionais (fixos e móveis) e também dos novos serviços digitais, aqueles que não dependem de investimento em rede para crescer.
“A receita do segmento B2C, se eu comparo os últimos 12 meses com final no terceiro trimestre de 2024 com os 12 meses com final no terceiro trimestre de 2023, […] cresceu 7,5%”, detalhou o executivo. Os serviços de telecomunicações tradicionais voltados ao consumidor final (B2C) — incluindo os de telefonia fixa, que apresentam resultado negativo — cresceram 6,8%, em termos de receita, na mesma base de comparação (12 meses até setembro).
“Os novos serviços [segmento que inclui serviços financeiros e de entretenimento, entre muitos outros], por mais que representem uma parcela pequena [do faturamento], cresceram 30%”, destacou.
A Telefônica Brasil terminou o trimestre com uma base total de 115,2 milhões de acessos, dos quais 101,5 milhões conectados à sua rede móvel. No terceiro trimestre, a operadora contava com 65 milhões de clientes pós-pagos, um incremento de 7,6% frente ao mesmo período de 2023.
O investimento total da companhia entre julho e setembro foi de R$ 2,5 bilhões (ante R$ 2,6 bilhões em igual trimestre do ano passado). Na comparação do investimento realizado entre janeiro e setembro de 2024 com o mesmo período de 2023, houve expansão de 0,7%. Considerando o indicador de “capex” (investimento) sobre receita, o percentual caiu de 17,3% (janeiro a setembro de 2023) para 16,3% (janeiro a setembro de 2024).
*Com informações do Valor Econômico
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