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Prio acredita que licenciamento ambiental do campo de Wahoo está próximo de sair
A Prio espera para breve a emissão da licença ambiental para a instalação de um sistema de produção no campo de Wahoo, localizado na Bacia de Campos, afirmou, nesta quarta-feira (6), o diretor de operações da petroleira independente, Francilmar Fernandes.
Segundo ele, em teleconferência com analistas sobre os resultados do terceiro trimestre, a companhia já apresentou os documentos exigidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O órgão ambiental esteve em greve entre janeiro e agosto.
Fernandes destacou que a empresa também espera anuência do Ibama para que possa fazer as intervenções nos poços 4 e 10 do campo de Tubarão Martelo. Presente à teleconferência, o presidente da companhia, Roberto Monteiro, disse que a empresa aguarda a licença até o fim do ano ou início de 2025.
O executivo disse ainda que a empresa espera “virar a página” do campo de Albacora Leste, com a conclusão, até o fim do ano, dos reparos do sistema de geração de energia do sistema de produção do local, entre outras atividades.
O campo esteve com a produção parada por 13 dias. “Resolvemos parte ‘gigantesca’ de problemas”, disse Fernandes. A unidade contará com a instalação de um novo compressor para a geração de energia com uso de gás natural, em substituição ao óleo diesel como combustível.
“Temos uma situação muito melhor no FPSO [navio-plataforma]”, ressaltou Monteiro.
Fernandes destacou que a parada de cinco dias na produção do campo de Frade se deu por causa de uma falha em uma linha de produção. A Prio verificou uma produção de 70 mil barris por dia no terceiro trimestre, 30% abaixo do verificado um ano antes.
Pedidos “simples” do Ibama
Roberto Monteiro disse acreditar que o processo de licenciamento ambiental para perfuração de poços no campo de Wahoo esteja próximo do fim. Segundo ele, a empresa recebeu pedidos de informações adicionais do Ibama há três semanas. Monteiro afirmou que os pedidos eram “simples”, o que indicaria que o processo de licenciamento estaria se aproximando da conclusão no órgão ambiental.
Monteiro disse também que a internacionalização da Prio, em busca de ativos no exterior, ainda é uma “tese” que está sendo analisada pela companhia.
“Continuamos olhando possibilidades no mercado brasileiro e [a prioridade é] fazer o ‘closing’ de Peregrino”, disse Monteiro. A aquisição de 40% do campo de Peregrino foi anunciada no terceiro trimestre e a expectativa é que a conclusão do negócio ocorra “em breve”.
*Com informações do Valor Econômico
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