Magalu (MGLU3) começa a vender no AliExpress após 2ª quinzena de agosto

No fim de junho, as empresas anunciaram um acordo para venda de produtos de cada companhia na plataforma da concorrente

O Magazine Luiza (MGLU3) começará a vender a sua linha de produtos própria na plataforma do AliExpress a partir da segunda quinzena de agosto, disse hoje o comando em teleconferência dos resultados do segundo trimestre. A data ainda não havia sido divulgada pela empresa, que anunciou a parceria em junho.

“Com isso, estaremos ‘full’ com essa venda no quarto trimestre e mais fortes para a Black Friday”, disse Frederico Trajano, presidente do Magalu.

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No fim de junho, as empresas anunciaram um acordo para venda de produtos de cada companhia na plataforma da concorrente.

O AliExpress passará a vender produtos da linha “Choice” no Magalu, e a rede brasileira, por sua vez, comercializará suas mercadorias, incluindo bens duráveis, no site e aplicativo da empresa chinesa.

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O executivo foi questionado sobre a possibilidade de ampliar a parceria, por meio da venda de serviços, como o “fullfilment”, que envolve serviços de entrega e logística.

“O foco é implementar a parceria no 1P [sigla para a venda de produtos póprios] e também aumentar a receita com o ‘take rate’ [comissão do lojista paga pela venda]. Outras agendas serão mais para frente. O que fizemos já deu trabalho demais”, disse.

Trajano deu um especial destaque em sua fala na teleconferência ao aumento da margem Ebitda da companhia. Esse índice mede lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação.

No trimestre, o Ebitda ajustado cresceu 62%, totalizando R$ 711 milhões. A margem atingiu 7,9%, um aumento de 2,8 pontos em relação ao ano anterior.

A margem de 7,9% é a maior desde 2019, e a ideia é não diminuir esse índice nos próximos trimestres, disse o executivo. “Essa margem era prevista para acontecer, pelo consenso de mercado, em 2025, então estamos entregando um ano antes”. Houve efeito do ganho de margem bruta nesse crescimento da margem Ebitda, medida após as despesas operacionais.

A margem bruta atingiu 30,9%, crescendo de 2,1 pontos frente um ano atrás, impulsionada, em parte, pelo crescimento da receita de serviços. Cerca de 85% do ganho de margem bruta veio de venda de produtos próprios da rede.

“Crescer venda e margem nesse mercado atual foi um trabalho hercúleo”, disse. A receita líquida da empresa avançou 5,1%, para R$ 9 bilhões de abril a junho.

Magalu teve, com as suas lojas físicas, o melhor crescimento nas vendas “mesmas lojas” desde o terceiro trimestre de 2020 — a alta foi de 15,6% em cima de abril a junho de 2023, quando a alta foi de 2,1%.

O lucro líquido (não ajustado) no on-line foi de R$ 23,6 milhões de abril a junho, frente a um prejuízo de R$ 301,7 milhões um ano antes.

Com informações do Valor Econômico

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