KPMG processa Vasco da Gama e pede pagamento de R$ 5,4 mi em honorários
A KPMG entrou no fim de setembro com um processo contra a sociedade anônima de futebol (SAF) que controla o Vasco da Gama.
A consultoria pede o pagamento de cerca de R$ 5,4 milhões em honorários por serviços de assessoria financeira prestados assinados originalmente em 2018.
Documentos obtidos pelo Valor mostram que a KPMG, uma das quatro maiores firmas de auditoria do mundo, prestou serviços de análise e entendimento da situação financeira do clube.
Além de ajudar na renegociação de passivos e redução de custos.
Entenda o caso
Segundo a KPMG, representada pelo escritório Trengrouse Gonçalves Advogados, ela foi contratada em 2018.
O trabalho seria para auxiliar o clube no processo de adequação aos requisitos para virar SAF e subsequente venda à gestora 777 Partners em 2022.
Finalmente, diz a firma que, após a venda da SAF, o grupo americano assumiu as responsabilidades pelo pagamento dos honorários dos serviços prestados
Assim, o montante seria de R$ 24,5 milhões.
No entanto, só foi paga uma parte da dívida desde então.
“Não obstante, apesar do esforço da KPMG para tentar resolver a questão de forma consensual, inclusive através da celebração de acordo entre as artes para pagamento dos valores devidos, ainda que de forma parcelada, a SAF permanece inadimplente”, diz a petição inicial do processo.
Processo contra a SAF do Vasco
O pedido, que foi impetrado na Justiça de São Paulo, afirma que o acordo de acionistas assinado entre o Vasco da Gama e a 777 Partners garante que é a SAF quem ficou responsável pelo pagamento dos honorários.
Procurada, a KPMG informou em nota que “por motivos de cláusulas de sigilo e regras da profissão, está impedida de se manifestar sobre casos envolvendo clientes ou ex-clientes da firma”.
O Valor tenta desde quarta-feira (9) contato com a assessoria de imprensa do Vasco, mas não teve retorno do clube até o fechamento desta nota.
Com informações do Valor Econômico
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