Conheça empresa que atua no Brasil e entrou com pedido de IPO na bolsa de Nova York

Brazil Potash quer usar dinheiro de IPO para projeto no Amazonas, incluindo acordo com indígenas

Confira detalhes da atuação da Brazil Potash, controladora da Potássio do Brasil e que entrou com pedido de IPO na bolsa de Nova York. Foto: Divulgação
Confira detalhes da atuação da Brazil Potash, controladora da Potássio do Brasil e que entrou com pedido de IPO na bolsa de Nova York. Foto: Divulgação

A Brazil Potash, controladora da Potássio do Brasil, entrou com pedido de oferta pública inicial (IPO) na Securities and Exchange Commission. A empresa de fertilizantes sediada em Toronto informou na terça-feira que planeja listar ações na bolsa de Valores de Nova York sob o símbolo GRO.

A empresa pretende usar parte do dinheiro da operação para financiar trabalhos adicionais de engenharia no projeto de extração de potássio Autazes. Para obtenção de licenças de operação e para reforço de capital de giro.

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Fora isso, a empresa também deve cobrir gastos como um acordo com os indígenas da comunidade Mura para redução de impactos na região, estimado em US$ 2,5 milhões.

Também prevê a compra de terrenos adicionais, que serão usados na destinação de rejeitos secos, por US$ 2,8 milhões. As informações aparecem no prospecto da operação, protocolado hoje na SEC (comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos).

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IPO da Brazil Potash

A companhia não divulgou quanto pretende captar com a venda dos papéis, nem como será a divisão dos recursos.

O projeto será desenvolvido no município de Autazes, no Amazonas, em antigas áreas de pastagens de fazendas de criação de gado. O custo médio inicial previsto é de US$ 2,5 bilhões, sendo que até agora a empresa gastou US$ 242 milhões.

Neste mês, a Potássio do Brasil disse em comunicado que conseguiu todas as licenças necessárias para a fase de construção, após anos de batalhas judiciais.

No primeiro trimestre de 2024, a empresa teve prejuízo de US$ 1,5 milhão. Em 2023, o prejuízo foi de US$ 8,3 milhões, abaixo do prejuízo de US$ 28,7 milhões do ano anterior.

Cantor Fitzgerald & Co., Bradesco BBI, Freedom Capital Markets, Roth Capital Partners e Clarksons Securities atuam na oferta.

Com informações do Valor Econômico

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