Morning call: um olho no desempenho da bolsa de segunda e outro na inflação de sexta-feira

Muitos dizem que o ano começou para valer ontem. Foi a primeira segunda-feira do novo ano. E a primeira semana cheia do ano novo. Se isso for tomado como verdade, a bolsa de valores começou 2025 com o pé direito. E a pergunta que fica agora é: ela vai se manter assim? Assim, essa é […]

Painel de cotações da B3 - Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Painel de cotações da B3 - Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Muitos dizem que o ano começou para valer ontem. Foi a primeira segunda-feira do novo ano. E a primeira semana cheia do ano novo. Se isso for tomado como verdade, a bolsa de valores começou 2025 com o pé direito. E a pergunta que fica agora é: ela vai se manter assim? Assim, essa é a principal questão do morning call de hoje.

Então, vale lembrar que a bolsa de valores fechou o pregão de segunda-feira (6) com valorização substancial. Isso se considerarmos o lenga-lenga recente do Ibovespa. A valorização foi de 1,26%. E a bolsa retomou os 120 mil pontos.

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Dessa forma, os próximos dias vão dizer se a bolsa brasileira tem fôlego para mais. Ou se foi apenas um sonho de uma noite de verão – já que estamos na estação mais quente do ano, o clichê faz algum sentido.

Então, importante destacar ainda que a bolsa segue muito distante – mas muito distante mesmo – do que um dia foi quase uma certeza do mercado. Não muito tempo atrás, no finzinho de 2023, especulava-se que a esta altura o Ibovespa estaria entre 140 mil e 150 mil pontos.

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Morning call: mercado presta atenção no IPCA

Dessa maneira, o dia não apresenta nenhum indicador econômico importante e o mercado fica de olho, mesmo, no fim da semana. É quando conheceremos a taxa oficial de inflação de 2024. O dado sai na sexta-feira e não pode superar 0,20% para que a inflação fique dentro da meta. Não deve ocorrer.

Morning call: Relembre o fechamento da bolsa

A dinâmica global mais favorável para ativos de risco na sessão de hoje deu suporte para o Ibovespa retomar os 120 mil pontos.

O índice terminou o dia em alta de 1,26%, aos 120.022 pontos, oscilando entre os 118.534 pontos e os 120.322 pontos, em linha com o pregão mais positivo na Europa e na maior parte dos principais índices americanos.

Dinâmica no exterior ajuda bolsa brasileira

Mesmo em um cenário de manutenção das preocupações fiscais de agentes financeiros com as contas públicas do Brasil, a dinâmica vinda do exterior de maior busca por risco prevaleceu na sessão.

O movimento foi reflexo de matéria do jornal The Washington Post. O jornal trouxe que o próximo governo de Donald Trump estuda aplicar tarifas de importação a produtos críticos, e não de forma universal, como ventilado anteriormente. A informação foi negada por Trump horas depois. Os mercados chegaram a devolver parte do alívio visto mais cedo com a reportagem, mas voltaram a melhorar na sequência.

Um possível abrandamento das tarifas americanas contra produtos de outros países teve forte efeito sobre a curva de juros local e sobre ações mais cíclicas, que subiram em bloco, caso de Yduqs (+10,32%), Carrefour (+9,98%), Petz (+6,47%) e Magazine Luiza (+6,23%).

O destaque, porém, ficou por conta das ações da Azul, que avançaram 14,67% em um dia de alívio do dólar e dos preços do petróleo, além de notícias de acordo sobre a reestruturação do passivo da aérea.

O volume financeiro do índice foi de R$ 14,6 bilhões e de R$ 18,9 bilhões na B3.

Já em NY, o movimento foi misto: o Nasdaq subiu 1,24%, o S&P 500 teve alta de 0,55%, enquanto o Dow Jones recuou 0,06%.

Com informações do Valor Econômico

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