Morning call: como a bolsa vai reagir nesta semana que começa agora?

Na última sexta-feira, o Ibovespa fechou em queda de 0,74%

Imagem da bolsa de valores. Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Imagem da bolsa de valores. Foto: Amanda Perobelli/Reuters

O morning call de hoje começa com uma pergunta: como a bolsa vai se comportar nesta que é a última semana cheia do mês? Os resultados até aqui não têm sido bons.

Na última sexta-feira, o Ibovespa fechou a sexta-feira em queda de 0,74% (113.155,28 pontos). Isso fez, portanto, com que na semana o índice fechasse em baixa de pouco mais de 2%. No ano, no entanto, a bolsa ainda entrega uma alta de 3%.

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Vale lembrar que o dólar fechou em queda de 0,43%, cotado a R$ 5,0313. Isso fez com que na semana a moeda norte-americana registrasse baixa de aproximadamente 0,85% – no ano a perda chega a quase 5%.

Vale a pena acompanhar hoje novos desdobramentos da guerra entre Israel e Hamas e também se de alguma maneira a eleição na Argentina pode influenciar a bolsa. Por lá, haverá segundo turno entre o atual ministro da economia, Sergio Massa, e o candidato de extrema-direita Javier Milei. O primeiro obteve 35,9% dos votos enquanto seu adversário registrou 30,51% das intenções.

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A agenda da semana, que também pode fazer preço no mercado, começa com dois indicadores hoje. Por volta das 8h25 será divulgado – com em todas as semanas – o Boletim Focus do Banco Central. Um pouco mais tarde, por volta das 10h15, o Ibre da FGV divulga o Monitor do PIB de agosto.

Vamos ao fechamento da bolsa na Ásia, que costuma influenciar o pregão no morning call por aqui.

Bolsas asiáticas

As bolsas asiáticas fecharam em baixa, com perdas lideradas pelos mercados chineses, que atingiram os menores níveis em um ano nesta segunda-feira (23) em meio à saída de investimento estrangeiro.

Na China continental, o índice Xangai Composto caiu 1,47%, a 2.939,29 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 1,86%, a 1.776,21 pontos. Apenas a ação da Foxconn Industrial Internet sofreu um tombo de 10%, o limite diário de queda, após a controladora Foxconn Technology Group, um dos maiores fornecedores da Apple, anunciar que está cooperando com autoridades chinesas em investigações.

Investidores estrangeiros vêm tirando recursos das bolsas chinesas diante da crise no Oriente Médio, condições econômicas desafiadoras e uma persistente crise no setor imobiliário.

Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei teve perda de 0,83% em Tóquio, a 30.999,55 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi cedeu 0,76% em Seul, a 2.357,02 pontos, e o Taiex apresentou baixa de 1,15% em Taiwan, a 16.251,36 pontos. Em Hong Kong, não houve negócios hoje em função de um feriado.

Tensões geopolíticas ligadas ao conflito entre Israel e o grupo extremista palestino Hamas, assim como dúvidas sobre a trajetória dos juros nos EUA, têm prejudicado o apetite por risco na Ásia nas últimas semanas.

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no vermelho hoje, encerrando o pregão no menor patamar em um ano. O S&P/ASX 200 caiu 0,82% em Sydney, a 6.844,10 pontos.

Com informações da Dow Jones Newswires, Associated Press e Estadão Conteúdo

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