Morning call: bolsa de valores hoje repercute resultado do PIB da China e Livro Bege nos EUA

A bolsa de valores fechou em expressiva queda de 1,69%, aos 129.294,04 pontos

Fachada da bolsa de valores - Foto: Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo
Fachada da bolsa de valores - Foto: Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo

O morning call de hoje indica que a bolsa de valores deve repercutir o dado do PIB da China do quarto trimestre.

Mas há, também, uma série de dados econômicos a serem divulgados nesta quarta-feira (17) que podem influenciar a bolsa de valores. Entre os mais importantes, a divulgação do Livro Bege nos Estados Unidos e os dados de varejo de novembro no Brasil, segundo o IBGE.

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Assim, confira a lista dos principais eventos de quarta-feira:

  • 07h00: Taxa de inflação de dezembro na zona do euro
  • 09h00: Dados de novembro do varejo (IBGE)
  • 10h30: Dados de dezembro do varejo nos EUA
  • 11h00: Discurso de Michael Barr, vice-presidente do Fed
  • 11h15: Produção industrial de dezembro nos EUA
  • 16h00: Livro Bege nos EUA
  • 17h00: Discurso de John Williams, presidente do Fed de Nova York

Dessa maneira, para além da divulgação dos balanços de dois importantes bancos nos Estados Unidos – Goldman Sachs e Morgan Stanley -, a terça-feira foi morna no Brasil.

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Importante lembrar que a bolsa de valores fechou em expressiva queda de 1,69%, aos 129.294,04 pontos. O dólar, por sua vez, subiu 1,22%, cotado a R$ 4,9256.

Dessa forma, no cenário internacional, destaque para a vitória do republicano Donald Trump na importante primária de Iowa, ataques do Irã no Iraque e na Síria e indicadores econômicos na Europa, como a taxa de desemprego no Reino Unido e o índice de expectativa econômica na Alemanha.

Também deve continuar refletindo na bolsa as tensões no Mar Vermelho. “O IBOV perdeu suporte importante de 130 mil pontos e isso está muito atrelado à intensidade do conflito no Mar Vermelho, que está gerando instabilidade no Brasil e no mundo”, disse Dierson Richetti, especialista em investimento e sócio da GT Capital, no fechamento da bolsa de valores de ontem.

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Foto: Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo

Bolsas da Ásia fecham em baixa

As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta quarta-feira, após dados econômicos decepcionantes da China e em meio a preocupações renovadas com a esperada trajetória de queda dos juros nos EUA.

Liderando as perdas na região pelo segundo dia consecutivo, o Hang Seng sofreu um tombo de 3,71% – o maior desde outubro de 2022 – em Hong Kong, a 15.276,90 pontos. Na China continental, as quedas também foram expressivas: de 2,09% do Xangai Composto, a 2.833,62 pontos, e de 2,54% do menos abrangente Shenzhen Composto, a 1.698,70 pontos.

Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei caiu 0,40% em Tóquio, a 35.477,75 pontos, depois de chegar a atingir nova máxima intraday desde fevereiro de 1990, enquanto o sul-coreano Kospi caiu 2,47% em Seul, a 2.435,90 pontos, e o Taiex recuou 1,07% em Taiwan, a 17.161,79 pontos.

No quarto trimestre de 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) da China teve expansão anual de 5,2%, em linha com a previsão de analistas consultados pela FactSet. O resultado, porém, ficou abaixo do consenso do The Wall Street Journal (+5,6%) e da Reuters (+5,3%).

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no vermelho hoje, mas a perda foi bem mais moderada. O S&P/ASX 200 caiu 0,29% em Sydney, a 7.393,10 pontos, em seu quarto pregão negativo seguido.

Morning call: como foi o fechamento em Nova York

As bolsas de Nova York terminaram o pregão desta terça-feira (16) em queda, após o diretor do Federal Reserve (Fed) Christopher Waller afirmar que existe a possibilidade de haver três cortes de juros este ano, uma dosagem bem mais moderada que a precificada no mercado atualmente.

O índice Dow Jones encerrou o pregão em queda de 0,62%, aos 37.361,12 pontos; o S&P 500 terminou com variação negativa de 0,37%, aos 4.765,98 pontos; e o Nasdaq computou baixa de 0,19%, aos 14.944,35 pontos.

Com informações da Dow Jones Newswires e do Estadão Conteúdo

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