IF Hoje: Vendas no varejo e balanços dos bancos nos EUA, inflação e Lula na China ditam ritmo dos mercados nesta sexta

Resultados de JPMorgan, Citi e Wells Fargo são esperados com grande expectativa, antes da abertura do pregão em NY

Presidente da China, Xi Jinping, recebe o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Grande Salão do Povo, em Pequim (Foto: Ricardo Stuckert)

O pregão desta sexta-feira (14) pode dar ao real a marca de cinco dias seguidos de valorização contra o dólar, enquanto o Ibovespa pode se recuperar e fechar a semana mais próximo dos 110 mil pontos.

Essa variação do dólar está atrelada ao índice de preços nos EUA, sinalizando uma menor pressão na inflação por lá e, consequentemente, gerando uma expectativa de que o Federal Reserve segure os aumentos dos juros.

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Nos Estados Unidos, os principais direcionadores de mercado vêm de indicadores importantes, como vendas no varejo, além dos balanços do JPMorgan, Citi, Wells Fargo, que estreiam a temporada do primeiro trimestre do ano, todos antes da abertura do pregão em Nova York.

Os resultados de JPMorgan, Citi e Wells Fargo são esperados com muita expectativa, já que devem revelar como os grandes bancos americanos se saírem nas recentes turbulências.

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Além disso, de volta ao Brasil, há um otimismo do mercado financeiro com o arcabouço fiscal brasileiro, além do Brasil ter chegado, pela primeira vez depois de alguns anos, nas faixas mais próximas do centro da meta de inflação, o que pode, talvez, fazer com que o Banco Central antecipe o movimento de redução dos juros.

Os indícios de desaceleração da economia americana e de desinflação continuam se acumulando e apontam para uma política menos agressiva do Federal Reserve (o banco central americano).

O mercado ainda aposta em mais uma alta de 0,25 ponto percentual antes do fim de ciclo de alta.

No Brasil, a expectativa pelo texto final do novo arcabouço fiscal permaneceu no radar do mercado.

Os investidores buscam detalhes sobre outras medidas que ajudem a controlar a evolução da dívida pública, como as referentes ao aumento de arrecadação.

Agenda de Lula na China

No decorrer desta sexta-feira (14) o presidente Lula terá (ou já teve, dependendo do horário que você ler), uma agenda repleta de reuniões, visitas, jantar e assinatura de atos.

Pela manhã, Lula terá uma audiência com o presidente da empresa de energia State Grid, Zhang Zhigang.

Logo em seguida, se encontrará com o residente da Assembleia Popular Nacional da China, Zhao Leji.

Participa da cerimônia de aposição de coroa de flores no Monumento aos Heróis do Povo.

Ainda terá encontro com representantes da Federação de Sindicatos de Toda a China.

Será recebido por uma cerimônia oficial de chegada no Grande Palácio do Povo, sede do governo em Pequim.

Em seguida, terá um encontro com o Primeiro-Ministro da República Popular da China, Li Qiang.

E um encontro ampliado com o presidente da República Popular da China, Xi Jinping.

Após a reunião de 2h de duração, vai participar da cerimônia de Assinatura de Atos

Ao fim do encontro, vai participar do jantar oferecido pelo Presidente da República Popular da China, Xi Jinping, e pela professora Peng Liyuan, primeira dama chinesa.

Ao fim do dia, já na residência oficial do Brasil em Pequim, fará declaração à imprensa.

Feriado

Feriado na Índia em homenagem ao Dr. Baba Saheb Ambedkar Jayanti

Agenda do dia

Brasil reporta dados do crescimento do setor de serviços de março e do acumulado do ano. A projeção é de alta de 0,2% no último mês e de 3,3% no acumulado de 12 meses.

Estados Unidos – Vendas no Varejo de março,  de 12 meses e seus núcleos, além dos resultados de JPMorgan, Citi e Wells Fargo para o primeiro trimestre do ano.

França – inflação ao consumidor (IPC) de março e de 12 meses

Espanha – IPC de março de do acumulado de 12 meses

Argentina – IPC de março e anual. As projeções são de 7,2% de alta em março e de 97,6% no ano, uma desaceleração diante dos 102,5% do mês anterior.

Mercado ontem

Ibovespa quebrou a sequencia positiva e fechou em queda de 0,40% no pregão desta quinta-feira (13), no patamar dos 106,4 mil pontos, enquanto o dólar seguiu a tendência de queda e fechou 0,32% abaixo do fechamento de ontem, negociado na faixa de R$ 4,92.

Na mínima do dia, a moeda americana baixou a R$ 4,89.  Na semana, a moeda recua 2,60%. No mês, 2,82% e no ano acumula perdas de 6,67%.

A bolsa brasileira interrompeu, dessa forma, a sequência de três altas seguidas na semana, que começou aos 100 mil pontos. Já o dólar obteve o terceiro recuo contra o real.

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