Morning call: agenda cheia não impede expectativa pela divulgação do PIB na sexta

No finzinho da semana será conhecido o PIB do Brasil no quarto trimestre, assim como o resultado consolidado do ano passado

Analista avalia movimento do mercado. Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Analista avalia movimento do mercado. Foto: Amanda Perobelli/Reuters

A agenda econômica está repleta de fatos nesta quinta-feira (29), indica o morning call. Mas o mercado está de olho, mesmo, é na sexta-feira (1). No finzinho da semana será conhecido o PIB do Brasil no quarto trimestre, assim como o resultado consolidado do ano passado.

Mas vamos nos ater sobre o que esperar para hoje.

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Assim, embora o Conselho Monetário Nacional (CMN) tenha adiado a sua reunião por ausência de uma pauta mais clara, há pontos interessantes na agenda econômica. São eles:

  • 09h00: Taxa de desemprego/PNAD Contínua de janeiro (IBGE)
  • 10h30: PCE/Índice de preços de gastos com consumo de janeiro nos Estados Unidos
  • 22h30: Índice PMI Composto de fevereiro na China
  • 22h45: PMI Industrial (Caixin) de fevereiro na China

Dessa forma, a temporada de balanços também tem divulgações que podem fazer preço no mercado nesta quinta-feira. Empresas importantes divulgam seus resultados. São elas:

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A temporada de balanços segue até o fim de março. E resultados importantes já foram divulgados. Entre eles, os balanços dos principais bancos, além de dados da Vale (VALE3) e da Telefônica (VIVT3). Confira tudo sobre a temporada de balanços nesta página especial que a Inteligência Financeira preparou para você.

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::: Vale prestar atenção :::

Assim, o investidor mais atendo deve prestar atenção neste relatório emitido recentemente pelo Itaú BBA. O banco avalia que há um cenário morno para o crescimento da receita da WEG (WEGE3) e potencial queda de rentabilidade. Por isso, o Itaú BBA reiterou recomendação neutra para o papel com preço-alvo de R$ 38,50.

Confira a análise completa nesta reportagem da Inteligência Financeira.

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Mais cedo no dia, a análise gráfica de Fábio Perina e equipe do Itaú BBA indicava que na terça-feira a bolsa de valores havia superado o patamar de 130,6 mil pontos, o que aumentava a chance do pregão manter a alta ontem.

A bolsa de valores fechou em queda de 1,16%, a 130.155,43.

Já o dólar fechou em alta, subindo 0,75% em relação ao real. Ele está agora cotado a R$ 4,97.

A análise, bastante interessante, também traz o panorama de algumas ações. Entre elas, Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e Bradesco (BBDC4).

Bolsas da Ásia fecham sem direção única, antes de inflação dos EUA

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quinta-feira, com algumas demonstrando cautela antes de novos dados de inflação dos EUA e as chinesas avançando após mais iniciativas de Pequim para sustentar os mercados locais.

O índice japonês Nikkei ficou levemente no vermelho em Tóquio pelo segundo dia consecutivo, com baixa de 0,11%, a 39.166,19 pontos, depois de atingir picos históricos nos três pregões anteriores, enquanto o Hang Seng caiu 0,15% em Hong Kong, a 16.511,44 pontos, e o sul-coreano Kospi recuou 0,37% em Seul, 2.642,36 pontos.

Nas próximas horas, os EUA divulgam números mensais de sua inflação PCE, medida favorita de preços do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Tanto o CPI quanto o PPI dos EUA, que medem preços ao consumidor e ao produtor, vieram acima da expectativas. Diante disso, o Fed vem sinalizando nas últimas semanas que não tem pressa de começar a reduzir juros.

Na China continental, por outro lado, o dia foi de ganhos robustos, após reguladores anunciarem novas medidas para apoiar os mercados acionários, incluindo supervisão mais rigorosa de derivativos financeiros. O Xangai Composto avançou 1,94%, a 3.015,17 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto saltou 3,36%, a 1.706,98 pontos. Já em Taiwan, o Taiex subiu 0,60%, a 18.966,77 pontos.

No fim da noite desta quinta-feira, serão publicados dados de atividade (PMIs) chineses, tanto os oficiais quanto os da S&P Global/Caixin.

Na Oceania, a bolsa australiana se recuperou hoje e ficou bem próxima de estabelecer novo recorde. O S&P/ASX 200 avançou 0,50% em Sydney, a 7.698,70 pontos, a menos de um ponto de nova máxima histórica.

Morning call: como fecharam as bolsas de Nova York ontem

As bolsas de Nova York fecharam em queda, com o Dow Jones cedendo pela terceira sessão seguida, à medida que os investidores adotaram uma postura cautelosa antes da divulgação do principal dado monitorado pelo Federal Reserve para suas análises sobre o comportamento da inflação.

O dia foi pontuado por manifestações prudentes de integrantes do Federal Reserve (Fed), enquanto a revisão em leve baixa dos dados do Produto Interno Bruto dos Estados Unidos no quarto trimestre não abalou a convicção de que a economia norte-americana segue robusta.

O levantamento trouxe ainda sinais da persistência da inflação no período.

O Dow Jones cedeu 0,06%, aos 38.949,02 pontos. O S&P 500 caiu 0,17%, aos 5.069,76 pontos. O Nasdaq recuou 0,55%, aos 15.947,74 pontos.

Com informações do Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


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