Morning call é sobre varejo e o desempenho de Renner, Magazine Luiza e Casas Bahia; confira
Confira o que esperar da bolsa de valores nesta quinta-feira
O morning call de hoje indica que a quinta-feira (11) terá na agenda econômica duas importantes divulgações. Às 9h o IBGE divulga dados do varejo e, meia-hora depois, será a vez do CPI, a taxa de inflação de junho nos Estados Unidos.
Assim, o primeiro dado revelará o fôlego de um dos principais setores da economia, o varejo. O segundo, por outro lado, será mais um indício para o mercado tentar calcular quando será o esperado corte da taxa de juros da economia norte-americana.
Receba no seu e-mail a Calculadora de Aposentadoria 1-3-6-9® e descubra quanto você precisa juntar para se aposentar sem depender do INSS
Morning call: como fechou a bolsa brasileira na quarta
Com fôlego reduzido após sete sessões consecutivas de altas, o Ibovespa oscilou próximo à estabilidade durante a maior parte do pregão até fechar o dia em leve alta.
As ações sensíveis aos juros continuaram subindo e os bancos também avançaram, de olho na reforma tributária. Mas a queda de exportadoras, principalmente de commodities metálicas, limitaram a performance do índice.
Últimas em Mercado financeiro
No fim do dia, o índice subiu 0,09%, aos 127.218 pontos.
Na mínima intradiária, tocou os 126.928 pontos, e, na máxima, os 127.769 pontos.
O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 15,03 bilhões no Ibovespa e R$ 20,02 bilhões na B3.
O que você precisa saber antes da abertura de mercado
Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3)
Nesta quarta-feira o banco Safra divulgou relatório revisando suas perspectivas para duas gigantes do varejo. Mas o entendimento a respeito do futuro de Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3) é diferente. Quer saber o que o Safra pensa? Clique aqui.
E a Renner? O que esperar?
À medida que a nova temporada de balanços se aproxima, relatórios sobre perspectivas das empresas ficam mais frequentes. A XP, por exemplo, indica que a Renner (LREN3) deve ter um segundo trimestre fraco por conta das altas temperaturas e também por causa das enchentes no Rio Grande do Sul. Leia mais a respeito aqui.
E a inflação oficial?
A quarta-feira foi o dia da divulgação do IPCA. A inflação oficial do país desacelerou para 0,21% em junho. E ficou abaixo das expectativas do mercado. Mas a inflação em doze meses, no entanto, avançou para 4,23%. Para saber mais sobre o assunto, clique aqui.
Morning call: leia sobre o fechamento nos Estados Unidos
As bolsas de Nova York fecharam em forte alta nesta quarta-feira com o S&P 500 terminando acima do nível importante de 5,6 mil pontos pela primeira vez.
Nasdaq também renovou seu recorde de alta e o Dow Jones também acompanhou seus pares impulsionado por ações do Goldman Sachs e Walmart.
Investidores animados
Os investidores ficaram animados com comentários feitos pelo presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, de que o mercado de trabalho não está mais superaquecido.
O mercado viu nesta fala sinais de que o banco central está perto de iniciar o afrouxamento monetário.
“Os investidores que apostam na alta da bolsa transbordaram de alegria”, escreveu o gerente de fundos mútuos Louis Navellier a seus clientes. “A meta de inflação de 2% está no foco”, afirmou.
O fechamento
No fechamento, o índice Dow Jones subia 1,09%, aos 39.721,36 pontos; o S&P 500 avançava 1,02%, para 5.633,91 pontos, em nível recorde; enquanto o Nasdaq tinha alta de 1,18%, aos 18.647,45 pontos, também em território recorde.
Os setores de tecnologia e de serviços de comunicação, que têm peso relevante na composição do índice, se destacam no pregão e ajudam na valorização das bolsas americanas. Nvidia subiu 2,94% e Apple ganhou 1,88%. Goldman Sachs subiu 1,28% antes do início da safra de bancos amanhã.
Também amanhã o mercado vai acompanhar a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) e o índice de preços ao produtor (PPI) de junho dos EUA na sexta-feira. A expectativa é de que o CPI de junho fique em 0,1% depois de ficar estável em maio. Na base anual,a expectativa é de uma leitura de 3,1% ante 3,3% de maio.
Fechamento na Ásia
Os principais índices acionários da Ásia encerraram o dia em alta firme, arrastados pelos ganhos em Wall Street durante a noite, em meio às perspectivas de que o Federal Reserve (Fed) poderá começar a cortar os juros ainda neste ano, após os depoimentos do presidente da autarquia, Jerome Powell, no Congresso americano nesta semana.
China continental
Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 1,1%, para 2.970,39 pontos.
Quase todos os setores fecharam em alta, com as ações de serviços ao consumidor e de software liderando os ganhos. A China Tourism Group Duty Free Corp. subiu 6,3% e a Shanghai Jinjiang International Hotels ganhou 4,5%.
Hong Kong
Já em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 2,1%, para 17.832,33 pontos, impulsionado pelas ações de tecnologia e de automóveis.
A XPeng saltou 12% e a Li Auto teve alta de 7,1%, ambas seguindo seus ganhos em Wall Street durante a noite.
Entre os principais nomes da tecnologia, a Xiaomi avançou 3,5% e a Tencent subiu 1,9%. O sentimento dos investidores também foi impulsionado pela iniciativa do órgão regulador de valores mobiliários chinês de tornar mais rígidas as regras sobre vendas a descoberto.
Bolsa de Seul
Por sua vez, o índice Kospi, da bolsa de Seul, subiu 0,8% para fechar em 2.891,35 pontos, ampliando os ganhos para uma terceira sessão consecutiva. As ações de fabricantes de baterias e jogos avançaram. As fabricantes de baterias para veículos elétricos LG Energy Solution e Samsung SDI subiram 3,6% e 4,4%, respectivamente.
Tóquio e Índia
Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 0,9%, para 42.224,02 pontos. Entre os principais desempenhos do Nikkei, a empresa de comércio eletrônico MonotaRO saltou 13,5%, a prestadora de serviços de entrega expressa SG Holdings subiu 4,9% e a empresa farmacêutica Eisai subiu 4,4%.
Na Índia, o índice Sensex ficou estável, subindo 0,03%, a 79.948,39 pontos, de acordo com números preliminares. Os ganhos foram liderados pelas ações de automóveis e tecnologia, com a persistência das esperanças de crescimento dos lucros domésticos e cortes nas taxas do Fed. A Tata Motors subiu 1,6% e a HCL Technologies subiu 1,3%.
Com informações do Valor Econômico