Morning call: bolsa de valores começa a semana de olho no passado e no futuro; confira

A semana começa sem indicadores econômicos relevantes nesta segunda-feira (11)

Painel mostra desempenho das ações da bolsa - Foto: Daniel Texeira/Estadão Conteúdo
Painel mostra desempenho das ações da bolsa - Foto: Daniel Texeira/Estadão Conteúdo

O morning call de hoje indica que a semana começa com o mercado de olho no futuro, mais especificamente na terça-feira.

E no passado, principalmente no comportamento das ações da Petrobras (PETR4).

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A semana começa sem indicadores econômicos relevantes nesta segunda-feira (11). Digno de nota, apenas que a bolsa de valores volta a fechar uma hora mais cedo – das 18h para as 17h.

Mas na terça-feira há um indicador muito importante.

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Assim, conheceremos o IPCA de fevereiro, medido pelo IBGE, e que é considerado o dado oficial de inflação no Brasil.

No exterior, a atenção se volta aos dados de inflação ao consumidor de fevereiro nos Estados Unidos, que será divulgado também na terça-feira.

Mas a bolsa de valores deve olhar para o passado, também, ainda por conta de toda repercussão em torno da Petrobras (PETR4).

A petroleira não anunciou a distribuição de dividendos extraordinários. A repercussão entre os analistas não foi nada boa.

A surpresa foi negativa para o Itaú BBA. Em relatório emitido na sexta-feira (8), o banco de investimentos afirmou que a companhia “frustrou as expectativas ao anunciar que não haverá distribuição de dividendos extraordinários”.

Assim, o leitor que ainda estiver interessado em mais desdobramentos com relação ao caso, pode acessar esta reportagem da Inteligência Financeira que trata do assunto. Todas as cotações da Petrobras (PETR4) estão aqui.

Vale lembrar que a bolsa de valores fechou na sexta em queda de 0,99%, aos 127.070,79 pontos.

Já o dólar teve alta de 0,96%, cotado a R$ 4,9811.

Para o investidor ficar de olho: Marcopolo (POMO4)

O presidente executivo da Marcopolo (POMO4), André Armaganijan, afirmou em entrevista exclusiva à Inteligência Financeira que pretende manter o crescimento da empresa e, ainda assim, pagar metade do lucro em dividendos.

Dessa forma, a entrevista em vídeo pode ser conferida abaixo ou então diretamente neste link.

Bolsas da Ásia fecham sem direção única

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira, com ganhos na China após novos dados de inflação e perdas em Tóquio após revisão do Produto Interno Bruto (PIB) japonês.

Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,74%, a 3.068,46 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 2,12%, a 1.756,18 pontos. No fim de semana, pesquisa oficial mostrou que os preços ao consumidor chinês subiram 0,7% na comparação anual de fevereiro, depois de caírem nos quatro meses anteriores. A última leitura ajudou a abafar temores de deflação na segunda maior economia do mundo.

Já a reunião anual do legislativo chinês chegou ao fim hoje sem grandes novidades em termos de políticas. No começo do evento, há quase uma semana, Pequim definiu que a China buscará crescer em torno de 5% em 2024, repetindo a meta do ano passado.

Em Tóquio, o índice Nikkei teve expressiva queda de 2,19%, a 38.820,49 pontos, após revisão para cima do PIB do Japão reforçar expectativas de que o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) irá começar a apertar sua política monetária ultra-acomodatícia. Entre outubro e dezembro, o PIB japonês cresceu 0,1% ante os três meses anteriores, evitando uma recessão técnica. Originalmente, havia sido estimada queda de 0,1% no período.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng subiu 1,43% em Hong Kong, a 16.587,57 pontos, com a ajuda de ações de tecnologia, enquanto o sul-coreano Kospi caiu 0,77% em Seul, a 2.569,84 pontos, e o Taiex registrou modesta perda de 0,30%, a 19.726,08 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana sofreu hoje sua maior queda diária em um ano, após fechar o pregão anterior com nova máxima histórica. O índice S&P/ASX 200 recuou 1,82% em Sydney, a 7.704,20 pontos, pressionado por ações de mineradoras e de bancos.

Morning call: como as bolsas fecharam nos EUA na sexta

As bolsas de Nova York fecharam em queda, com o Nasdaq respondendo pelo pior desempenho entre os principais índices, diante das interpretações distintas dos analistas sobre as condições do mercado de trabalho nos Estados Unidos e suas implicações para o cenário da política monetária.

O payroll mostrou geração de vagas acima do esperado em fevereiro, mas ganho salarial abaixo do previsto e foi acompanhado por revisões para baixo nos postos criados nos dois meses anteriores.

As empresas de semicondutores estavam entre as mais pressionadas no pregão diante de projeções frustrantes da Broadcom e Marvell Technology.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,18%, aos 38.722,69 pontos; o S&P 500 recuou 0,65%, aos 5.123,69 pontos; e o Nasdaq registrou baixa de 1,16%, aos 16.085,11 pontos. Os três índices caíram 0,93%, 0,26% e 1,17%, respectivamente, na semana.

Com informações de Dow Jones Newswires, Associated Press e Estadão Conteúdo

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


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