Morning call: mercado opera de olho no balanço da Petrobras (PETR4) após o fechamento do dia

Deve pesar no dia também o que esperar em torno do pagamento de dividendos pela petroleira

Sede da Petrobras no Rio de Janeiro. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Sede da Petrobras no Rio de Janeiro. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O morning call de hoje indica que a bolsa de valores deve operar nesta quinta-feira (7) em torno da expectativa com o balanço da Petrobras (PETR4).

Assim, deve pesar no dia também o que esperar em torno do pagamento de dividendos pela petroleira.

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Dessa maneira, no fim do mês passado, a empresa chegou a desvalorizar quase R$ 30 bilhões após o presidente da companhia, Jean Paul Prates, indicar possível redução no pagamento de dividendos.

Assim, de certo mesmo é o fato de que a Petrobras (PETR4) vai pagar a segunda parcela de dividendos já definida anteriormente – o primeiro lote de pagamentos foi feito em fevereiro.

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Dessa forma, na agenda de dividendos, está previsto o pagamento de R$ 0,672182 tanto a acionistas ordinários quanto preferenciais da companhia.

O que mais vem pela frente?

É isso o que o mercado pretende descobrir com a divulgação dos resultados.

Vale lembrar que a teleconferência da companhia ocorre um dia depois, na sexta-feira.

A bolsa de valores fechou o dia de ontem em alta de 0,62%, aos 128.890,23 pontos.

Já o dólar teve queda de 0,21%, cotado a R$ 4,9453.

Morning call: um olhar sobre as ações do Banco do Brasil (BBAS3)

Na quarta-feira, importante destacar, a XP emitiu relatório em que reiterou a compra das ações da instituição financeira. A análise também sugeriu aumento do preço-alvo da ação da companhia de R$ 61 para R$ 73.

A melhora ocorre após o vice-presidente financeiro da companhia, Marco Geovanne Tobias da Silva relevar que sente preconceito do mercado em relação ao banco.

Assim, vale o investidor ficar de olho nas ações do Banco do Brasil (BBAS3).

Outros pontos importantes do dia

Mas a quinta-feira não é apenas de expectativa com Petrobras (PETR4). Há uma série de outras agendas econômicas importantes que podem fazer preço no mercado.

Além as estatísticas fiscais de janeiro, que podem ou não ser divulgadas pelo Banco Central conforme a operação padrão dos servidores da instituição, pode também fazer preço no mercado a decisão de política monetária da zona do euro (BCE) e a balança comercial da China de fevereiro.

Ainda há no horizonte do dia mais uma fala de Jerome Powell, presidente do Fed. Ele apresenta o relatório semestral de política monetária no Senado dos Estados Unidos.

Bolsas da Ásia e Pacífico fecham mistas, com perdas em Xangai e Tóquio

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta quinta, com perdas na China e em Hong Kong, em meio a preocupações renovadas sobre sanções dos EUA, e também no Japão, que se prepara para a reversão de sua política monetária ultra-acomodatícia.

Na China continental, o índice Xangai Composto caiu 0,41%, a 3.027,40 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 1,20%, a 1.701,44 pontos. Ações do setor farmacêutico lideraram as perdas após um projeto de lei nos EUA que mira algumas empresas chinesas de biotecnologia receber aval de uma comissão para ser votado no plenário do Senado americano. A WuXi AppTec, que é citada no projeto, sofreu a queda diária máxima permitida de 10% e a Jiangsu Hengrui Medicine teve baixa de 4,6%.

O setor de semicondutores chinês também ficou no vermelho hoje após notícia de que os EUA estão pressionando aliados a restringir o acesso da China à tecnologia para o desenvolvimento de chips. A Hygon Information Technology caiu 4,2% e a LONGi Green Energy Technology cedeu 2,9%.

A movimentação no Senado dos EUA também pesou fortemente em ações de biotecnologia listadas em Hong Kong, incluindo as da WuXi AppTec e da Wuxi Biologics, que tombaram cerca de 21%, cada. Com isso, o índice Hang Seng encerrou a sessão em Hong Kong em baixa de 1,27%, a 16.229,78 pontos.

Diante do clima tenso com os EUA, dados de exportação da China melhores do que o esperado e sinalização de que Pequim voltará a reduzir a taxa de compulsório bancário ficaram em segundo plano.

Já o Nikkei recuou 1,23% em Tóquio hoje, a 39.598,71 pontos, após o iene atingir máxima em um mês frente ao dólar com crescentes expectativas de que o Banco do Japão (BoJ) começará a reverter sua política de juros negativos em algum momento deste ano.

Os mercados de Seul e de Taiwan, no entanto, encerraram o dia com ganhos, após o desempenho positivo de Wall Street ontem.

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no azul, graças a ações dos maiores bancos do país. O S&P/ASX 200 avançou 0,39% em Sydney, atingindo novo pico histórico de 7.763,70 pontos.

Como fecharam as bolsas nos Estados Unidos

As bolsas de Nova York fecharam em alta, após falas do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, que não trouxeram nenhuma surpresa, mas reforçaram expectativas de cortes de juros neste ano.

No entanto, o desempenho das ações do setor financeiro minou parte do impulso dos índices acionários, depois da notícia de resgate ao New York Community Bancorp (NYCB).

No fim da tarde, o índice Dow Jones fechou em alta de 0,20%, a 38.661,05 pontos; o S&P 500 avançou 0,51%, aos 5.104,76 pontos, e o Nasdaq subiu 0,58%, aos 16.031,54 pontos.

Com informações da Dow Jones Newswires do Estadão Conteúdo

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