Itaú Asset entra na gestão de ETF de criptoativo para disputar espaço com a Hashdex
Primeiro produto faz parte da família IT Now e é um fundo de bitcoin (BTC) que replica a carteira do índice Bloomberg Galaxy Bitcoin
A Itaú Asset decidiu entrar no segmento de fundos de criptoativos do tipo ETF, referenciado em índices e negociado em bolsa, mercado dominado hoje pela Hashdex.
O primeiro produto, que estreou nesta quarta, faz parte da família IT Now e é um fundo de bitcoin que replica a carteira do índice Bloomberg Galaxy Bitcoin. A Galaxy é uma das líderes nos EUA em investimentos em blockchain e criptoativos, com mais de US$ 2,1 bilhões sob gestão.
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Com ticker BITI11, o fundo é voltado para investidores em geral, com custo de 0,7% ao ano de taxa de administração. O tíquete mínimo é de R$ 100.
Além do fundo de bitcoin, a Itáu Asset pretende lançar em breve um ETF que replicará o desempenho do ether, moeda nativa da rede Ethereum e segunda maior criptomoeda em circulação.
No Brasil, os ETFs se tornaram uma porta de entrada no segmento de criptomoedas para investidores pessoa física que preferem se expor aos ativos digitais dentro de um ambiente regulado e conhecido.
O produto mais popular é o fundo HASH11, que replica uma carteira desenvolvida pela Hashdex em parceria com a Nasdaq e que se tornou um dos ETFs mais negociados na B3. O fundo chegou a ter um patrimônio de mais de R$ 2 bilhões no final do ano passado e hoje soma R$ 986 milhões.
Por Toni Sciarretta