Mercado hoje: Ibovespa tem quinta alta seguida e avança 6,65% na semana; dólar acumula perda de 2,42%

A prévia da inflação, divulgada nesta manhã, ficou abaixo da mediana das projeções, animando os investidores

Ibovespa e dólar: confira o desempenho dos ativos de risco - Foto: Arquivo / B3
Ibovespa e dólar: confira o desempenho dos ativos de risco - Foto: Arquivo / B3

O Ibovespa registrou sua quinta sessão consecutiva de alta nesta sexta-feira, em dia de liquidez reduzida por conta da proximidade com os feriados de fim de ano e com a diminuição da temperatura em Brasília. Após a aprovação de uma PEC da Transição desidratada e da nomeação de 16 ministros do governo eleito sem surpresas negativas, investidores seguem retirando prêmios de risco dos ativos locais.

No fim da sessão, o referencial local registrou ganhos de 2%, aos 109.697 pontos, tocando os 107.552 pontos na mínima intradiária e os 109.994 pontos na máxima. Com isso, apresentou ganhos de 6,65% na semana. Em Nova York, o S&P 500 subiu 0,59%, aos 3.844 pontos, Dow Jones fechou em alta de 0,53%, aos 33.203 pontos e Nasdaq oscilou positivamente em 0,21%, aos 10.497 pontos.

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Dólar fecha em queda e termina semana no negativo

Em sessão marcada por baixa liquidez devido às proximidades do Natal, o dólar comercial fechou o dia em queda, encerrando também a semana no negativo. Durante as negociações de hoje, os agentes financeiros ficaram sem um grande catalisador, já que a agenda de dados econômicos ficou esvaziada, com apenas a divulgação do IPCA-15 de dezembro, a prévia do índice de inflação ao consumidor do Brasil, que subiu 0,52%.

No fim das negociações, o dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,39%, acumulando perdas de 2,42% na semana, com a cotação de fechamento desta sexta a R$ 5,1655. Já o contrato futuro da moeda para janeiro recuava perto das 17h15, caindo 0,23%, a R$ 5,1660. O índice DXY, que mede o peso do dólar ante seis moedas de mercados desenvolvidos, seguia fraco, caindo 0,12%, a 104,309 pontos.

S&P 500 e Nasdaq caem pela terceira semana seguida

As ações subiram na sexta-feira, com os traders tentando recuperar parte do terreno perdido na sessão anterior. O Dow Jones fechou com alta de 176 pontos, ou 0,5%, para 33.203,93. O S&P 500 subiu 0,6%, para 3.844,82, enquanto o Nasdaq subiu 0,2%, fechando em 10.497,86.

O S&P 500 encerrou a semana em queda de cerca de 0,2% na semana, registrando seu terceiro declínio semanal consecutivo. O Nasdaq Composite, entretanto, perdeu 2% na semana. O Dow teve o melhor desempenho, registrando um ganho de 0,9%.

Leia completo S&P 500 e Nasdaq fecham em alta na sexta-feira, mas caem pela terceira semana seguida.

Commodities

Entre as commodities, o minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve queda de 0,18%, a 825,00 iuanes, o Brent com vencimento em fevereiro recuperava 2,49%, a R$ 83,00, enquanto investidores seguem comprando a tese de reabertura da China e, no caso do petróleo, analisam possível diminuição na produção russa.

IPCA-15 abaixo do esperado

Localmente, o IPCA-15 subiu 0,52% em dezembro, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou abaixo da mediana das 35 projeções de analistas de consultorias e instituições financeiras consultados pelo Valor Data, que estimavam alta de 0,56% em dezembro.

O intervalo das estimativas era de alta de 0,36% a 0,68%. Com o resultado de dezembro, o IPCA-15 fechou o ano de 2022 com alta de 5,90%.

Leia completo IPCA-15 de apresenta boa composição, mas cenário fiscal estará no radar do BC.

Exterior

Os principais indicadores acionários de Nova York operam em baixa na tarde desta sexta-feira (23), após a divulgação de dados relacionados ao consumo dos americanos, que vieram mais fortes do que o esperado.

O dado de gastos com consumo (PCE) exibiu alta de 0,1% em novembro na comparação com o mês anterior, alta de 5,5% na base anual.

O núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), também sinalizou uma alta acima do consenso.

O núcleo do índice de preços do PCE, que exclui itens voláteis, como os preços de energia e de alimentos, subiu 0,2% no mês, em linha com o consenso, e 4,7% no ano, ligeiramente acima do esperado (+4,6%).

Com os dados que foram divulgados ontem e hoje, o mercado espera encontrar pistas sobre os próximos passos do Federal Reserve (Fed), que indicou em sua última reunião de política monetária que deve continuar com o aperto monetário no longo prazo, aumentando a possibilidade de uma recessão nos EUA.

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