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Itaú BBA aposta nos dividendos acima da média e agora recomenda compra de PETR4
O Itaú BBA elevou de neutra para compra a recomendação para as ações preferenciais da Petrobras. Ao mesmo tempo, o banco de investimentos subiu o preço-alvo para PETR4 de R$ 43 para R$ 48 ao fim de 2025.
“O que implica uma valorização de 31% em relação aos preços atuais”, destaca o BBA em relatório do time de óleo e gás, liderado por Monique Greco Natal.
O que esperar da Petrobras agora?
Acima de tudo, os analistas observam que há diversas discussões a respeito da governança e da estratégia de alocação de capital da empresa.
Isso à medida em que os investidores tentam obter uma visão mais clara da capacidade da Petrobras de sustentar altos dividendos no futuro.
Então, o Itaú BBA analisa as potenciais novas oportunidades de investimento que a companhia está buscando em relação à reposição de reservas de petróleo, fertilizantes, novos navios/embarcações e refino.
Bem como o impacto das diferentes estratégias de investimento que a empresa tem seguido ao longo das últimas duas décadas se refletiram nos Planos Estratégicos da companhia ao longo do tempo.
“Em suma, esperamos que haja ajustes anuais regulares no plano da empresa, mas o foco permanecerá no crescimento da produção de petróleo e gás. Com uma atenção mais clara na necessidade de reposição das reservas de petróleo da empresa”, avaliam os analistas.
Recomendação de compra para PETR4
Dessa maneira, o time do Itaú BBA vê a ação sendo negociada a 3 vezes o valor da empresa em relação ao resultado operacional (EV/Ebitda). Além de 4,3 vezes o preço em relação ao lucro (P/L) e 14% de dividend yield (rendimento de dividendos) para 2025.
“Este potencial pagamento de dividendos previsto para 2025 poderá, no entanto, ser afetado por variações nos preços do petróleo. Por alterações no posicionamento dos preços de combustíveis da empresa. Pelo ritmo de crescimento da produção de petróleo e, evidentemente, pela execução dos investimentos”, observam os profissionais do banco.
“De qualquer modo, mesmo tendo em conta as eventuais variações nos investimentos do curto prazo e potenciais fusões e aquisições, os rendimentos dos dividendos ordinários da empresa mantêm-se acima da média dos seus pares internacionais”, afirmam os analistas do BBA.
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