135,7 mil pontos: Ibovespa sobe 1,36% e fecha no maior patamar nominal da história
Combinação de fatores como valorização do minério de ferro, bom desempenho de bancos e tom conservador de Galípolo levaram índice à marca recorde
O Ibovespa encostou nos 136 mil pontos nesta segunda-feira, apoiado por ações da Vale e do setor bancário. Com isso, o índice atinge seu maior patamar nominal na história em um fechamento: 135.778 pontos, após alta de 1,36%.
Anteriormente, ainda pela manhã, o índice havia renovado sua máxima intradiária, após bater 136.179 pontos.
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“Uma possibilidade de queda de juros americanos, combinada com uma chance de aumento da taxa Selic, faz com que o chamado carry trade fique atrativo (a favor do Brasil), impulsionando a bolsa de valores”, diz Leandro Ormond, analista da Aware Investments.
O analista menciona o mecanismo utilizado por grandes investidores de tomar empréstimo em lugar com taxas mais baixas e investir em outro local.
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Além disso, investidores repercutem as declarações do diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, e a queda na mediana das projeções do IPCA 2025, apontada no Boletim Focus.
Empresas que impulsionaram o Ibovespa hoje
Os papéis ordinários da Vale (VALE3), companhia de maior peso no índice, avançam perto de 2%, em meio à alta do preço do minério de ferro em Dalian.
O setor bancário também registra alta firme, com o Bradesco (BBDC4) batendo perto de 5% de valorização após Goldman Sachs elevar a recomendação para compra do papel, devido à recuperação cíclica e aos primeiros sinais de melhora estrutural da companhia.
Efeito Galípolo
Hoje, Gabriel Galípolo, cotado para assumir o comando do BC, seguiu em um tom conservador, o que ajuda na percepção de que a autarquia não será leniente com a inflação mais alta no futuro.
Segundo um operador, “depois da alta recente do mercado, agora as ações que ficaram para trás estão sendo mais acompanhadas”.
Com informações do Valor Econômico