Gestora KPTL decide sair do segmento de criptoativos por dificuldade operacional no setor
Em janeiro, a Giant Steps também encerrou seu fundo quantitativo de criptoativos devido a dificuldades de aplicar em derivativos após a quebra da FTX
Este site usa cookies e dados para fornecer serviços e analisar audiência. Saiba mais
A gestora KPTL, que atua com venture capital e tecnologia, decidiu fechar a vertical de investimentos em criptoativos por conta da dificuldade de operar no segmento após a quebra dos bancos Signature e Silvergate Capital nos EUA.
A KPTL é a segunda gestora de recursos brasileira que opta por sair do segmento de ativos digitais alegando insegurança jurídica e dificuldades operacionais para atuar no segmento. Em janeiro, a Giant Steps também encerrou seu fundo quantitativo de criptoativos devido a dificuldades de aplicar em derivativos após a quebra da FTX em novembro do ano passado.
A gestora vai encerrar os fundos Bohr Arbitrage Crypto Fund L.P., um veículo de arbitragem com base em algoritmos dedicados a operar derivativos em criptoativos por meio de uma estrutura offshore. O fundo teve retorno 73% em 34 meses. Também serão fechados os fundos Appia Long/Short Fund L.P., uma versão mais arrojada do Bohr, e o Lupa Web3 Fund L.P., que investe em NFTs, finanças descentralizadas (DeFi), games e metaverso.
Segundo a gestora, a decisão foi tomada tendo como prioridade proteger o investimento e a liquidez dos investidores. “Tendo em vista a utilização de bancos nos Estados Unidos para suporte às operações, decidiu-se encerrar as atividades”, afirmou a gestora em nota.
Leia a seguir