IF Hoje: “Super Quarta” tem decisão de juros nos EUA; Brasil deve manter Selic

O Fed, banco central americano, se diz comprometido em baixar a maior inflação em 40 anos

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

O Fed (Federal Reserve, banco central americano) dá nesta quarta-feira (21) a resposta que o mercado financeiro está tanto esperando: para onde vai sua taxa de juros.

A maioria dos analistas aposta em uma terceira alta consecutiva de 0,75 ponto percentual, levando a taxa básica de juros americana para o intervalo 3%-3,25% ao ano, mas há quem esteja prevendo um aumento de 1 p.p. devido ao discurso duro dos membros do banco nas últimas semanas. O Fed se diz comprometido em controlar a inflação – de 8,3% no acumulado de 12 meses até agosto – mesmo que isso custe muito à atividade econômica.

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O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil) também anuncia, no final do dia, se vai voltar a elevar a taxa básica Selic, elevada em 0,5 p.p. em agosto para 13,75% ao ano. A maior parte das estimativas é de que não, porque a inflação parece estar sob controle. Em agosto, após registrar uma deflação de 0,68% em julho, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) voltou a ficar negativo em 0,36%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Como afeta os investimentos?

Basicamente, aumentos da taxa de juros tornam as aplicações em renda fixa mais atrativas, enquanto as de renda variável, especialmente a Bolsa de Valores, ficam menos interessantes.

Agenda do dia*

  • 4h – Zona do Euro: Reunião do BCE
  • 11h – EUA: Vendas de casas usadas (agosto)
  • 11h30 – EUA: Estoques de petróleo bruto
  • 15h – EUA: Decisão de política monetária do Fed
  • 15h30 – EUA: Entrevista coletiva à imprensa de Powell, do Fed
  • 18h – Brasil: Decisão de política monetária do Copom

*Todos os horários de Brasília

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