Quebra do SVB: Temor de contágio provoca forte alta do CDS de bancos internacionais
O CDS de cinco anos do Credit Suisse alcançou máxima histórica
Na esteira da quebra do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank, os temor de contágio para o setor bancário gerou forte aversão a risco e derrubou as ações de bancos ao redor do globo, além de ter feito os credit default swaps (CDS), um tipo de seguro que os investidores fazem contra o calote de uma empresa ou país, subirem com força. Chamou atenção, em especial, o movimento do CDS de cinco anos do Credit Suisse, que alcançou máxima histórica nesta segunda-feira.
Dados da IHS Markit apontam que o CDS de cinco anos do banco suíço saltou 11,86%, ao passar de 417 pontos na sexta-feira para 466 pontos na tarde de hoje. O movimento, porém, se deu de forma generalizada entre os seguros contra calote de bancos globais.
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Ainda em solo europeu, o CDS de cinco anos do italiano UniCredit subiu 14,89%, para 110 pontos; o do alemão Commerzbank avançou 15,32%, para 75 pontos; e o do francês Société Générale teve alta de 13,54%, para 72 pontos.
No Reino Unido, o CDS de cinco anos do HSBC, que comprou a fatia britânica das operações do SVB, anotou alta de 11,82% nesta segunda-feira, para 86 pontos.
Já nos Estados Unidos, os movimentos foram ainda mais relevantes. De acordo com os dados da IHS Markit, o CDS de cinco anos do Bank of America subiu 16,12%, ao passar de 88 para 102 pontos; o do Wells Fargo saltou 16,34%, para 95 pontos; o do Citigroup avançou 14,47%, para 109 pontos; e o do Morgan Stanley subiu 13,84%, para 108 pontos.