‘Prestem mais atenção’, diz cofundador da Ethereum sobre o crash das criptos

Gavin Wood disse, no Fórum Econômico Mundial em Davos, que os investidores em criptomoedas precisam estar mais cientes de seus investimentos

Confira a oscilação de preços do bitcoin e outras moedas digitais — Foto: David McBee/Pexels
Confira a oscilação de preços do bitcoin e outras moedas digitais — Foto: David McBee/Pexels

O cofundador da Ethereum, Gavin Wood, disse que os investidores em criptomoedas precisam estar mais cientes do que está apoiando seus investimentos após uma queda do mercado que eliminou mais de US$ 800 bilhões de seu valor.

“Espero que as pessoas prestem mais atenção ao que está desmentindo o nome da moeda quando se envolvem em uma comunidade, ecossistema, economia”, disse Wood à Reuters durante o Fórum Econômico Mundial no resort alpino suíço de Davos.

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As empresas de criptografia e blockchain foram altamente visíveis na reunião deste ano de líderes empresariais e políticos, apesar do mercado ter desvalorizado nas semanas que antecederam o evento, com a oitava maior moeda Luna se tornando praticamente inútil.

O cientista da computação britânico Wood estava participando pela primeira vez para falar sobre uma nova parceria entre seu projeto blockchain Polkadot com o Projeto Liberty do bilionário americano Frank McCourt.

Blockchains são livros públicos que mantêm registros de transações em redes de computadores e, juntamente com criptomoedas, não são regulamentados.

“A internet não tem um conceito real de legalidade, porque legalidade é algo que é determinado por nações soberanas”, disse Wood em entrevista.

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A nova parceria visa descentralizar o controle da web e dar aos usuários mais controle de seus dados, disse Wood.

“A tecnologia não pode evitar que as pessoas cometam erros, mas pode ajudar aqueles que querem entender melhor os fatos do mundo, o que estão comprando”, disse Wood.

O homem de 42 anos, que também cunhou o termo Web3, também fundou a Web3 Foundation, que apoia a reorganização da web de grandes empresas, como a Alphabet, dona do Google, para usuários individuais.

Por Reuters — Davos
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