Inflação anual de 64% em junho na Argentina é a maior em 30 anos

País enfrenta forte alta nos preços relacionados ao chamado custos de vida

Assim como no Itaú Unibanco, o euro segue como a moeda mais transacionada pelo terceiro mês consecutivo - Foto: Pixabay
Assim como no Itaú Unibanco, o euro segue como a moeda mais transacionada pelo terceiro mês consecutivo - Foto: Pixabay

A inflação da Argentina acumulou novo mês de alta e atingiu o patamar de 64% na medida anual em junho. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), que também divulgou o acumulado da inflação do país para o primeiro semestre deste ano, que foi de 36,2%.

A inflação anual da Argentina atinge o pior patamar desde 1992.

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Ainda segundo o Índice de preços do consumidor (IPC), a inflação de junho em relação a maio cresceu 5,3%, mantendo o mesmo ritmo de alta do mês anterior, que subiu 5,1%. Essa foi a maior alta mensal da inflação argentina desde 1990

Os setores que registraram maiores aumentos de preços no período foi o de saúde, com alta de 7,4% em junho, e os custos de vida que incluem conta de água e gastos com energia e combustível, que tiveram alta de 6,8%.

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Os números foram os últimos da gestão do ex-ministro da Economia do país, Martín Guzmán, que deixou o cargo para dar lugar a Silvina Batakis.

Os setores de energia e combustíveis foram especialmente afetados nos últimos meses na Argentina, que diante do aumento dos custos mundiais, sofreu com alta nas contas de luz e escassez de diesel, que provocou protestos pelo país.

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