Haddad apresenta novo arcabouço fiscal a Alckmin

Haddad apresenta nova âncora fiscal a Alckmin e aguarda apenas autorização de Lula para divulgá-la

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em reunião com parlamentares sobre Reforma Tributária. Foto: Diogo Zacarias
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em reunião com parlamentares sobre Reforma Tributária. Foto: Diogo Zacarias

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou na manhã desta terça-feira (14) o desenho do novo arcabouço fiscal ao vice-presidente Geraldo Alckmin. Os dois participaram de reunião na sala da vice-presidência no Palácio do Planalto antes de encontrarem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que se reúne por volta das 10h com 19 ministros para tratar de ações sociais do governo.

Também estiveram no encontro o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, e o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron. Ao término do encontro, as autoridades não falaram com a imprensa.

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Haddad disse na segunda-feira (13) que a pasta já finalizou a proposta de novo arcabouço fiscal e agora apenas aguarda a última palavra de Lula para divulgá-la. O ministro destacou que o novo marco havia sido apresentado apenas a alguns poucos economistas de outros ministérios.

As declarações foram feitas durante o evento “E agora, Brasil?”, realizado pelos jornais Valor Econômico e “O Globo”, com patrocínio do Sistema Comércio, através da CNC, do Sesc, do Senac e suas federações.

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No mesmo evento, Haddad classificou o caso de falência do SVB (Banco do Vale do Silício) como ‘grave’ mas disse que o risco de contaminação do sistema financeiro era considerado baixo comparado ao caso do banco americano Lehman Brothers, em 2008.

Haddad também avaliou a atitude do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) de garantir a liquidez dos depositários como ‘medida positiva’ e que salvaria o sistema bancário.

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