Gabriel Galípolo é indicado à presidência do Banco Central; Campos Neto fala em transição suave

Anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad

Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do Banco Central. Foto: Diogo Zacarias/MF
Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do Banco Central. Foto: Diogo Zacarias/MF

Sem surpresas, saiu nesta quarta-feira (28) o nome do sucessor de Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central. Gabriel Galípolo, atual diretor de política monetária da instituição, foi o escolhido pelo presidente Lula para ocupar o cargo a partir de 2025.

O anúncio foi feito durante a tarde pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Galípolo, que antes de ir para o BC fazia parte da equipe econômica, estava ao lado de Haddad.

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“É uma honra, um prazer, uma responsabilidade imensa. Estou muito contente e não vou responder perguntas em respeito ao processo”, disse o futuro chefe do BC à imprensa.

Agora, Gabriel Galípolo deve passar por uma sabatina e ter o nome aprovado pelo Senado. Dessa maneira, os trâmites da indicação ainda serão definidos pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco.

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Campos Neto: ‘Transição suave’

Em nota divulgada no site do Banco Central, o atual presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, parabenizou Gabriel Galípolo pela indicação.

“A transição dos mandatos será feita da maneira mais suave possível, preservando a missão da instituição”, prometeu.

Além disso, Campos Neto escreveu que tem trabalhado de forma harmônica e construtiva com o diretor desde a sua chegada ao BC.

“Desejo a Galípolo muito sucesso nessa nova fase da sua vida profissional.”

Substituto de Galípolo e mais duas diretorias

Então, a escolha de Galípolo à presidência do Banco Central já era amplamente esperada pelo mercado financeiro. Isso desde que ele deixou de ser o número dois de Haddad no governo em julho do ano passado.

Em razão da mudança de posição, o presidente Lula agora precisará indicar mais três nomes para diretorias do Banco Central.

Naturalmente, a de política monetária. Bem como a de regulação e a de relacionamento, cidadania e supervisão de conduta.

Já que os mandatos de Otávio Damaso e Carolina de Assis, respectivamente, acabam em 31 de dezembro.

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