Fórum Econômico Mundial começa nesta segunda-feira (16) com debates sobre polarização e propõe cooperação

Brasil será representado pelos ministros Fernando Haddad e Marina Silva

Fórum de Davos, na Suíça — Foto: Denis Balibouse/Reuters
Fórum de Davos, na Suíça — Foto: Denis Balibouse/Reuters

Começa nesta segunda-feira (16) a 52ª edição do Fórum Econômico Mundial, na cidade de Davos, Suíça, com a participação de 2500 convidados.

Entre eles estarão chefes de estado, de governo, presidentes de empresas, lideranças e representantes da sociedade civil.

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O evento conta com painéis e reuniões que ocorrerão até sexta-feira (20).

O que será discutido em Davos?

O tema do Fórum deste ano é “Cooperação em um mundo fragmentado”, que pretende proporcionar discussões em torno das oportunidades para aproximações comerciais entre os países e os líderes mundiais.

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Da parte do Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi convidado, mas não irá e será representado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

Entre os governadores, estão confirmados Tarcísio de Freitas, de São Paulo, e Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul.

O que esperar de Davos

Após a apresentação do novo governo brasileiro às autoridades internacionais, os ministros de Lula terão como objetivo estabelecer acordos econômicos.

No caso de Marina Silva, talvez a figura mais emblemática da comitiva, a viagem tem como foco principal a discussão de medidas sustentáveis para o desenvolvimento econômico, além das iniciativas de preservação ambiental, pauta de grande interesse internacional.

Combate à fome

Outro ponto que deve envolver discussões em Davos é o combate à fome, que corre mais riscos de desabastecimento em muitos países devido às condições climáticas e recentemente à guerra na Ucrânia.

O Relatório Global de Riscos divulgado na quarta-feira (11), que reúne as avaliações de 1.200 líderes políticos, empresários e acadêmicos de 121 países, citou como principais ameaças para a economia mundial a inflação e a polarização social e política.

Essas preocupações devem nortear as discussões entre os líderes no Fórum.

O relatório também citou outros graves problemas sociais mundiais a serem debatidos: custo de vida, abastecimento de alimentos e energia, baixo crescimento e confrontos geopolíticos.

Segundo a assessoria do evento, a pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia desencadearam grandes transformações e esta reunião tem como objetivo enfrentar riscos sistêmicos para evitar incertezas e fragilidades.

Cooperação público-privada

O Fórum de Davos 2023 pretende impulsionar soluções voltadas para o futuro e enfrentar os desafios globais mais urgentes através da cooperação público-privada.

Fundado em 1971, o Fórum acontece em um ressorte de esqui na cidade de Davos, é mantido por mil das maiores empresas do mundo e tem como objetivo envolver os principais líderes políticos, empresariais, culturais e de outros setores para moldar as agendas globais, regionais e da indústria.

Transmissão

Neste ano, como nos últimos eventos, haverá transmissão online dos painéis e das apresentações pelo canal do Fórum no YouTube.

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