EUA e Europa bloqueiam bancos russos no sistema financeiro internacional Swift

Os países ocidentais também prometeram limitar a atuação do banco central da Rússia

Sede da Comissão Europeia, em Bruxelas, na Bélgica (Foto: Guillaume Perigois/Unsplash)
Sede da Comissão Europeia, em Bruxelas, na Bélgica (Foto: Guillaume Perigois/Unsplash)

Os Estados Unidos, o Canadá, o Reino Unido e a Comissão Europeia divulgaram um comunicado conjunto, na noite deste sábado (26), anunciando o banimento de alguns bancos privados da Rússia do Swift, o sistema que conecta as instituições financeiras internacionalmente. O bloqueio deverá ser implementado nos próximos dias. É a mais dura sanção imposta ao país de Vladimir Putin desde que começou a guerra na Ucrânia, na madrugada de quinta (24).

Os países ocidentais afirmaram, ainda, que vão tomar medidas para impedir que o banco central russo use suas reservas internacionais de maneiras que amorteçam o impacto do banimento das instituições do Swift.

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“Vamos fazer a Rússia assumir a responsabilidade pelos seus atos e coletivamente garantir que esta guerra seja um fracasso estratégico para Putin”, diz o comunicado, lido em uma transmissão de vídeo ao vivo por Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia.

A medida deve ter severas consequências para a Rússia, que verá muitas de suas transações financeiras com outras nações cortadas e a economia, pressionada. Exportações e importações ficarão prejudicadas. Antes, somente o Irã, a Venezuela e a Coreia do Norte haviam sido punidos dessa forma.

“Um banco de um país do G20 nunca recebeu uma sanção assim. Não é o Irã. Não é a Venezuela. Bloquear o banco central da Rússia do sistema financeiro internacional, ou ao menos da economia que usa dólar e euro, é potencialmente uma medida extremamente desestabilizante”, disse ao jornal britânico Financial Times Josh Lipsky, ex-assessor do FMI (Fundo Monetário Internacional) que agora atua na consultoria Atlantic Council.

Já esperando uma ação como essa, a Rússia criou o seu próprio Swift com a China, a Hungria, algumas ex-repúblicas soviéticas e bancos alemães e suíços.

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(Com informações de agências internacionais de notícias)

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