Dívida das famílias em agosto tem mínima em quase 2 anos após Desenrola, diz Banco Central

Segundo os dados, a fatia da renda comprometida com pagamento de empréstimos a bancos também caiu

Como funciona o ETF que paga dividendos? - Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Como funciona o ETF que paga dividendos? - Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O nível de endividamento das famílias caiu ao menor nível em quase dois anos após o início do programa Desenrola.

É o que mostraram dados divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Banco Central sobre agosto.

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Segundo o levantamento, o índice no mês passado foi de 47,8%. Foi o menor patamar desde os 47,5% registrados em setembro de 2021.

Desde que atingiu o pico de 50,1%, em outubro do ano passado, esse índice já vinha em queda nos últimos meses e a tendência se acentuou em agosto.

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O endividamento das famílias é medido pela relação entre o valor atual das dívidas das famílias com os bancos e a renda das famílias acumulada nos últimos 12 meses.

Excluindo dívidas com financiamento imobiliário, o índice de 30,2% em agosto foi também o menor desde outubro de 2021.

Comprometimento de renda

Na mesma linha, a quantia que as famílias tinham para pagar dívidas com bancos atingiu 27,6% da renda no mês passado, caindo para o mesmo nível desde março.

Em julho, esse índice tinha sido de 28,3%

Esse indicador é obtido a partir da relação entre valores devidos para bancos e a renda mensal das famílias, em média móvel trimestral, com ajustes sazonais.

Segundo dados da Febraban, os bancos renegociaram R$ 14,3 bilhões em dívidas por meio do Desenrola, nas 10 primeiras semanas da iniciativa

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