Desemprego aumenta e chega a 8,8% da população, diz IBGE
População desocupada cresce 10% frente último trimestre de 2023, segundo IBGE
O desemprego avançou no Brasil e atinge 8,8% da população, mostram números da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE).
No 1º trimestre de 2023, a taxa de desocupação cresceu 0,9 pontos percentuais na comparação com o último trimestre do ano passado. Em relação a março de 2022, a taxa recuou 2,4 p.p., previamente a 11,1%.
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População brasileira desocupada cresce 10%
Entre janeiro e março, a população desocupada no Brasil cresceu 10% em relação ao trimestre anterior, com a soma de mais 860 mil pessoas ao saldo total de brasileiros desempregados. Ainda assim, o patamar representa um recuo de 21,1% em relação ao mesmo período de 2022.
Por outro lado, o contingente de pessoas ocupadas caiu 1,6%, o equivalente a menos 1,5 milhão. O nível de ocupação registrou queda, com baixa de 1 p.p em relação ao 4º tri do ano passado.
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Na quinta-feira, o Caged (Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados) confirmou a geração de 195 mil vagas de trabalho no Brasil em março. O resultado foi comemorado pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, como uma “pequena surpresa positiva”.
A população fora da força de trabalho cresceu 1,6% ante o trimestre anterior, chegando ao total de 67 milhões de pessoas. Com o avanço, somados mais 1,1 milhão de brasileiros à população fora da força de trabalho na comparação trimestral. Em relação a ao mesmo trimestre de 2023, o aumento foi de 2,3%, totalizando a soma de mais 1,5 milhão de pessoas.
Empregos com carteira assinada
Já o número de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 36,7 milhões, permanecendo estável frente o trimestre anterior, segundo o IBGE. Na comparação ano a ano, a alta foi de 5,2%.
Em contraste, o número de empregados sem carteira assinada no setor privado caiu 3,2%, o correspondente a menos 430 mil, na comparação trimestral. O contingente agora totaliza 12,8 milhões de trabalhadores que se encaixam nessa categoria. Quanto ao mesmo período de 2022, houve alta de 4,8% (590 mil pessoas).
No setor público, o número de empregados caiu 2,8% frente ao trimestre anterior, mas cresceu 4,6% na comparação anual — saldo de 11,8 milhões funcionários.
Taxa de informalidade permanece estável
A taxa de informalidade atingiu 39,0% da população ocupada, ou 38,1 milhões de trabalhadores. Houve aumento de 0,2 p.p frente ao trimestre anterior e queda de 1.1 p.p quanto ao mesmo trimestre de 2022.
Por fim, aponta a PNAD, o rendimento real habitual do brasileiro foi de R$ 2.880 e ficou estável frente ao trimestre anterior. Contudo, houve crescimento de 7,4% no ano.