E a gasolina? Preço nas refinarias da Petrobras segue com defasagem de quase 20%

Associação diz que seria necessário um aumento de R$ 0,93 em média por litro para atingir paridade internacional

Bomba em posto de gasolina. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Bomba em posto de gasolina. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) calcula que os preços da gasolina praticados pela Petrobras nas refinarias têm uma defasagem de 19% em relação ao preço de paridade internacional (PPI).

A companhia anunciou na manhã desta segunda-feira (9) que vai manter o preço médio da gasolina, que está em R$ 3,86 o litro nas refinarias há 60 dias. O último reajuste ocorreu no dia 11 de março, quando houve um aumento de 18,7% em média.

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Nas estimativas da Abicom, seria necessário um aumento de R$ 0,93 em média no litro da gasolina para zerar a defasagem com o mercado internacional.

No caso do diesel, a associação calcula que a defasagem atual é de 11%, depois do reajuste anunciado pela Petrobras na manhã de hoje. A estatal informou que vai aumentar os preços do diesel nas refinarias em média em 8,87% a partir de amanhã, saindo do preço atual do litro de R$ 4,51 para R$ 4,91.

Segundo a Abicom, o reajuste reduziu a diferença de preços no diesel no mercado nacional, que estava 17% abaixo do mercado internacional antes do reajuste.

Com isso, depois do aumento da Petrobras, a associação estima que o diesel precise de um aumento de R$ 0,61 o litro em média para alcançar os preços internacionais, ante a defasagem de R$ 0,94 estimada antes do reajuste.

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