Brasil preocupa mais por crescimento do que por eleição, em Davos, diz Mesquita, do Itaú

Em conversas no evento, economista-chefe do banco diz ter constatado que, num ambiente mundial complicado, o Brasil é visto como um país bem posicionado, como grande exportador de alimentos

Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú:  — Foto: Carol Carquejeiro/Valor
Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú: — Foto: Carol Carquejeiro/Valor

Investidores internacionais presentes ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, querem saber mais sobre o futuro padrão de crescimento do Brasil e como o país vai lidar com a questão ambiental do que com a eleição presidencial de outubro, segundo o economista-chefe do banco Itaú Unibanco, Mário Mesquita.

Em conversas no evento, ele diz ter constatado que, num ambiente mundial complicado, com risco de desaceleração mais intensa da economia global, o Brasil é visto como um país bem posicionado, como grande exportador de alimentos.

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“A eleição não tem surgido como tema tão intenso de preocupação, pelo menos não por ora”, relata. Indagado se isso significa que, para o investidor estrangeiro, tanto faz o ganhador da eleição, Mesquita reforçou: “O estrangeiro não está preocupado por ora com isso”.

Já em relação à questão climática envolvendo o Brasil, “essa é uma preocupação, mas não estão ligando muito isso ao tema eleitoral”, disse.

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O economista-chefe do Itaú diz tampouco ter ouvido preocupações sobre o próprio processo democrático. “Também não escutei. Acho que a hipótese de trabalho de todo mundo é de que vai ter eleição na data marcada e transição na data marcada, se tiver transição”, afirmou.

Sobre a Petrobras e a nova mudança na presidência, ele respondeu: “Você é aprimeira pessoa que está perguntando”.

Em conversa com jornalistas, depois de ter presidido um almoço com investidores estrangeiros e o ministro Paulo Guedes, Mário Mesquita disse que a previsão do Itaú é de que a taxa de juro no Brasil chegue a 13,75% com mais duas altas até dezembro.

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