Biden anuncia novas sanções contra a Rússia e endurece discurso

"Se tocarem nos países da Otan, vamos responder", disse o presidente americano

O presidente dos EUA, Joe Biden. Foto: Kevin Lamarque/Reuters
O presidente dos EUA, Joe Biden. Foto: Kevin Lamarque/Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta sexta-feira (11) que vai, junto com o G7, o grupo das nações mais industrializadas do mundo, retirar da Rússia o status comercial de “nação mais favorecida”, uma medida que abriria caminho para aumentos de tarifas para produtos russos.

O “país mais favorecido” é um princípio fundamental da OMC que exige que os membros garantam tratamento igual, tanto em termos de tarifas como de regulação, a todos os demais. Assim, por exemplo, o imposto americano sobre o caviar russo pode subir de 15% para 30%. A vodka, que é isenta de taxas, está sujeita a uma tarifa de US$ 1,78 por litro.

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Biden também anunciou que vai barrar a importação de diamantes e vodca da Rússia nos EUA.
O presidente Vladimir Putin é um “agressor, o agressor”, disse Biden, e deve “pagar um preço”.

A aprovação final da retirada da Rússia do status comercial de “nação mais favorecida” será tomada em coordenação com os países do G7 e a União Europeia, e será decidida pelo Congresso, mas a Casa já se demostrou ser amplamente favorável.

“Esses são os passos mais recentes que estamos dando, mas não são os últimos passos que estamos dando,” disse Biden. A Rússia chama suas ações na Ucrânia de “operação especial”.

Ele também disse que os Estados Unidos adicionariam novos nomes a uma lista de oligarcas russos que são sancionados e proibiriam a exportação de bens de luxo para a Rússia.

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Biden afirmou ainda que proibirá futuros investimentos dos EUA em qualquer setor da economia russa e espera assinar logo a lei orçamentária que inclui 13,6 bilhões adicionais em ajuda à Ucrânia.

O presidente americano reforçou que os EUA não pretendem entrar na guerra, mas que “se tocarem nos países da Otan”, vão responder”, afirmou.

(Com informações do G1, de agências internacionais e do Valor PRO, o serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico)

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