Mercado hoje: Ibovespa fecha em leve queda com commodities e Arcabouço no radar; dólar recua

Com agenda de indicadores esvaziada, investidores ainda estão atentos a notícias sobre a tramitação das novas regras fiscais no Congresso

Painel mostra desempenho de ações na bolsa de valores. Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Painel mostra desempenho de ações na bolsa de valores. Foto: Amanda Perobelli/Reuters

A bolsa brasileira e o dólar americano operaram com alguma oscilação no pregão desta segunda-feira (24), com os investidores equilibrando as notícias relacionadas às commodities e a tramitação do novo Arcabouço Fiscal no Congresso.

Às 17h, o Ibovespa fechou em queda de 0,40% (pós ajuste), para 103.947 pontos, após trocar de sinal algumas vezes no decorrer do pregão. Também em oscilação próximo ao fechamento de quinta, o dólar fechou no negativo de 0,35% ante o real, negociado a R$ 5,0409.

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O petróleo Brent virou para alta de 1,13% após cair mais de 0,7% na bolsa de Londres.

O contrato para julho era negociado a US$ 82,38 por barril.

A alta impulsionava ações ligadas à commoditie, como Prio (PRIO3), que avançava 2,8%. As ações ordinárias da Petrobras (PETR3) subiam 1,1%, enquanto as preferenciais (PETR4) subiam 1,35%.

Por outro lado, o minério de ferro fechou em forte queda de 4,8%, negociado a US$ 106,80 por tonelada. É o menor preço em cinco meses. Investidores temem uma recessão diante de dados econômicos divulgados recentemente nos Estados Unidos. A baixa atividade econômica pode ameaçar a demanda por commodities.

As ações da Vale (VALE3) caíam 3,6% e pressionavam o Ibovespa para baixo. CSN Mineração (CMIN3) recuava 5,15% e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) perdia 3%.

O mercado também está de olho no início da tramitação do texto do arcabouço fiscal. Os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira, prometeram acelerar o processo, o que agrada investidores.

Mais cedo, o boletim Focus, do Banco Central, mostrou que o mercado continua elevando a expectativa de inflação para 2023. Desta vez, a mediana das projeções passou de 6,01% para 6,04%. Para 2024 e 2025, as estimativas ficaram estáveis em 4,18% e 4%, respectivamente.

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