Condições para Selic voltar a cair e mais assuntos para acompanhar na semana

Ata do Copom, IPCA-15 de junho, relatório trimestral de inflação e coletiva de Campos Neto estão entre os destaques na agenda dos investidores

Banco Central: Diogo Guillen (diretor de política econômica) e Roberto Campos Neto (presidente) devem comentar a decisão de manter a Selic em 10,50% na divulgação do Relatório de Inflação do segundo trimestre. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Banco Central: Diogo Guillen (diretor de política econômica) e Roberto Campos Neto (presidente) devem comentar a decisão de manter a Selic em 10,50% na divulgação do Relatório de Inflação do segundo trimestre. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

O calendário econômico de 24 a 28 de junho tem a ata do Copom como principal destaque. O documento, que será divulgado na terça (25), traz mais detalhes da decisão unânime que manteve a taxa Selic em 10,50%.

Então, mais do que os motivos que levaram o colegiado a pausar o ciclo de cortes dos juros, a ata deve mostrar as condições para a Selic voltar a cair. Isso considerando aspectos técnicos, como a convergência da inflação corrente e das expectativas à meta de 3%.

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Ou até mesmo fatores globais, especialmente se o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) começar a flexibilização monetária nos Estados Unidos até o fim de 2024.

Inflação e falas de Campos Neto

Simultaneamente à divulgação da ata do Copom, expira o período de silêncio dos integrantes do colegiado. Logo, eles estão liberados para falar publicamente e dar pistas dos próximos passos.

Nesse sentido, a divulgação do Relatório de Inflação do segundo trimestre, na quinta (27), será acompanhada com atenção pelos agentes financeiros.

Em suma, porque Roberto Campos Neto (presidente do Banco Central) e Diogo Guillen (diretor de política econômica) darão uma coletiva para comentar os dados. E certamente devem falar da manutenção da Selic em 10,50%.

Ainda tratando de inflação no calendário econômico, o IPCA-15 de junho será divulgado na quarta (26). Outro indicador importante previsto na agenda doméstica é a taxa de desemprego de maio, na sexta (28).

Enquanto isso no Congresso, diante das festividades juninas, a atividade legislativa terá ritmo reduzido.

Joe Biden x Donald Trump

Já lá fora, a inflação do consumo de maio (PCE) nos Estados Unidos será publicada na sexta. Vale lembrar que este é o índice de preços preferido do Fed na formulação de política monetária.

Portanto, o dado ajudará o mercado a calibrar as expectativas de um potencial corte de juros em setembro. Ou alimentará perspectivas pessimistas de que não haverá queda da taxa americana neste ano.

Por último, ainda nos Estados Unidos, será realizado na noite de quinta o primeiro debate da corrida presidencial entre Joe Biden e Donald Trump. O evento será transmitido ao vivo pela CNN Brasil.

Calendário econômico – 24 a 28 de junho

Segunda (24)

08h25: Boletim Focus (Banco Central)

Terça (25)

08h00: Ata do Copom (Banco Central)

Quarta (26)

09h00: IPCA-15/Prévia da inflação de junho (IBGE)

Quinta (27)

08h00: IGP-M de junho (FGV-Ibre)
08h00: RTI/Relatório de inflação do 2º trimestre (Banco Central)

Sexta (28)

09h00: PNAD Contínua/Taxa de desemprego de maio (IBGE)
09h30: PCE/Índice de preços de gastos com consumo de maio nos Estados Unidos

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