Boa Vista (BOAS3): saiba como a proposta de fusão da Equifax pode mexer com as ações

A companhia realizou IPO em setembro de 2020, com o papel precificado a R$ 12,20; a ação terminou cotada a R$ 4,79 na última sexta-feira

Foto: Divulgação/B3
Foto: Divulgação/B3

A americana Equifax fez uma proposta para fundir sua subsidiária brasileira com a Boa Vista (BOAS3). Nos termos da proposta, seria oferecido aos acionistas da Boa Vista a opção de receber: R$ 8,00 por ação em dinheiro; uma combinação de dinheiro e BDRs representando ações da Equifax; ou uma combinação de ações da Equifax Brasil e dinheiro ou BDRs da Equifax.

A proposta foi apresentada com o apoio da Associação Comercial de São Paulo (“ACSP”), que é a maior acionista da Boa Vista. Caso implementada a transação, a ACSP deverá se comprometer a celebrar um contrato de 15 anos com a Equifax durante os quais se absterá de competir com o negócio da companhia, fornecerá acesso exclusivo aos seus dados e fornecerá serviços de consultoria e suporte regulatório.

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A ACSP tem uma fatia de 30,045% na Boa Vista, o fundo TMG tem 21,598%, a gestora KAR Investment tem 7,737% e a própria Equifax tem 9,948%. Essa fatia existe desde 2012, quando a Boa Vista adquiriu a Equifax do Brasil através de um montante pago em ações próprias, que representavam na época 15%.

A Boa Vista realizou seu IPO em setembro de 2020, quando o papel foi precificado a R$ 12,20. Na última sexta-feira, a ação terminou cotada a R$ 4,79.

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