Distribuição de dividendos: por que ficar de olho em Cury (CURY3) e Direcional (DIRR3)?

Ações das duas construtoras de baixa renda estão entre as preferidas do Itaú BBA

Empreendimento da construtora Cury (CURY3) na zona sul de São Paulo. Foto: Divulgação
Empreendimento da construtora Cury (CURY3) na zona sul de São Paulo. Foto: Divulgação

O Itaú BBA divulgou relatório durante a semana para reiterar o otimismo com as construtoras de baixa renda da bolsa. Entre as razões, o banco destacou a perspectiva de distribuição de dividendos. E apontou as ações de Cury (CURY3) e Direcional (DIRR3) como as melhores posicionadas neste quesito agora.

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“Poucos setores conseguem oferecer uma combinação de micro condições favoráveis para que mantenhamos nosso otimismo com suas ações. Atualmente, avaliamos que este é o caso de construtoras de baixa renda, especialmente para as empresas Direcional e Cury”, diz o Itaú BBA.

“Pode não parecer intuitivo, mas a elevada taxa de crescimento no setor deverá ser acompanhada por um forte nível de distribuição de dividendos para Cury e Direcional. Vemos um retorno de dividendo de 10-12% para essas empresas em 2025. Estamos confortáveis em assumir distribuição de 75% do resultado para os papéis, posicionando os nomes como um dos principais pagadores do mercado”, ressalta o banco.

Minha Casa, Minha Vida

Nesse sentido, o Itaú reforçou a recomendação de compra para Direcional (DIRR3), com preço-alvo de R$ 35, Bem como para Cury (CURY3), com preço justo de R$ 25. As duas ações aparecem no relatório como as preferidas do banco entre as construtoras de baixa renda da bolsa.

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Junto com o cenário positivo para a distribuição de dividendos, o Itaú BBA apontou como as companhias podem se beneficiar do Minha Casa Minha, Vida (MCMV).

“As condições atuais do programa, aliadas ao crescimento nos lançamentos e nas vendas, já resultam em melhores expectativas de lucro para essas empresas. Para Cury e Direcional, projetamos um aumento de 35%-45% no lucro pelos próximos de dois anos (CAGR 2023-2025). Em contraste com uma média de 20% em outros setores”, diz o Itaú BBA.

“Contrariamente a outros setores, que são mais afetados por preocupações macroeconômicas, vemos o segmento de baixa renda bem posicionado. O programa MCMV é fundamental para o atual governo e, portanto, esperemos que continue com boas condições. Além disso, as condições subsidiadas do programa reduzem a exposição do setor às taxas de juro de mercado, minimizando o impacto das flutuações das taxas nos retornos esperados”, completa o banco.

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