Vendas de vacinas e remédios contra covid impulsionam lucro da Pfizer
Lucro da companhia no segundo trimestre teve alta de 78% na comparação anual
A Pfizer registrou lucro líquido de US$ 9,9 bilhões no segundo trimestre de 2022, uma alta de 78% na comparação anual. As receitas da farmacêutica americana somaram US$ 27,7 bilhões entre abril e junho, aumento de 46,7% sobre o mesmo período de 2021, impulsionadas pela venda de vacinas e remédios contra a covid-19.
“Estou bastante satisfeito com o desempenho das nossa operações neste trimestre, com forte receita operacional e crescimento nas receitas sustentadas por várias linhas de negócios, enquanto nossos produtos de covid-19 continuam atendendo pacientes ao redor do mundo”, diz David Denton, diretor financeiro, em nota.
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As vendas do Paxlovid, o antiviral contra covid-19, atingiram US$ 8,11 bilhões no segundo trimestre. Para os Estados Unidos, as vendas somaram US$ 4,45 bilhões e para o restante do mundo foram de US$ 3,66 bilhões.
Já as vendas da Comirnaty, a vacina contra covid-19 desenvolvida em conjunto com a BioNTech, somaram US$ 8,84 bilhões, alta de 12,8% na comparação anual. As vendas para os EUA foram de US$ 1,08 bilhão, enquanto que para o restante do mundo chegaram a US$ 7,76 bilhões.
A companhia também destaca o bom desempenho de vendas de remédios como Eliquis, Prevnar e Vyndaqel como gatilhos da alta das receita no segundo trimestre. Já Chantix, Xeljanz e Sutent são remédios que a Pfizer destaca como pontos negativos em seu balanço para o período.
Com o bom desempenho no trimestre, a Pfizer elevou suas metas para o ano, esperando agora um lucro por ação ajustado entre US$ 6,30 e US$ 6,45. A meta de receitas foi mantida entre US$ 98 bilhões e US$ 102 bilhões. A companhia espera receitas de US$ 52 bilhões com vendas do Paxlovid e das vacinas Comirnaty.