Spotify (S1PO34) corta 1,5 mil funcionários na tentativa de gerar lucro mais rápido
Companhia de streaming em áudio tem sido pressionada pelo crescimento econômico menor
O Spotify (S1PO34) se prepara para cortar 17% de sua força de trabalho, ou cerca de 1.500 funcionários, no momento em que a companhia acelera sua atuação para gerar lucro. O executivo-chefe da empresa, Daniel Ek, anunciou o corte, o terceiro neste ano da companhia sediada em Estocolmo, à equipe nesta segunda-feira (4).
Apesar dos esforços para reduzir custos, Ek disse que o Spotify ainda gasta muito. A companhia de streaming em áudio tem sido pressionada pelo crescimento econômico menor, bem como pelas altas nas taxas de juros, que tornam mais caros os empréstimos, apontou ele.
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Como outras companhias no setor de tecnologia, o Spotify cresceu de tamanho e escopo na pandemia, quase dobrando seu pessoal nos últimos três anos, para mais de 8 mil funcionários, com contratações e aquisições.
Com investidores mais centrados na lucratividade que no crescimento, muitas companhias com foco em streaming têm feito cortes agressivos em custos.
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No caso do Spotify, isso significa reduzir uma aposta de US$ 1 bilhão em podcasts, também com demissões feitas mais cedo neste ano.
Nos primeiros nove meses do ano, a empresa registrou prejuízo de 462 milhões de euros (US$ 503 milhões).
Agora, busca equilibrar investimentos em áreas emergentes para ela, como o negócio de anúncios, com a necessidade de gerar lucro de modo consistente. Ek disse que a empresa planeja atingir lucratividade até 2024.
No terceiro trimestre, o Spotify registrou um lucro surpreendente, com crescimento também em número de usuários.
Com informações do Estadão Conteúdo