Balanço da Americanas (AMER3) mostra prejuízo de R$ 1,86 bilhão no 2º tri, alta de 48,1%

A Americanas afirma que teve lucro de R$ 433 mil no primeiro trimestre e reverteu prejuízo de R$ 1,94 bilhão de um ano antes

Fachada de unidade da Americanas. Foto: Davi Corrêa/Futura Press/Estadão Conteúdo
Fachada de unidade da Americanas. Foto: Davi Corrêa/Futura Press/Estadão Conteúdo

O balanço da Americanas (AMER3), divulgado na noite de quarta (14), mostra um prejuízo de R$ 1,86 bilhão no segundo trimestre. O resultado corresponde a uma alta de 48,1% na comparação anual.

As receitas da varejista em recuperação judicial alcançaram R$ 3,11 bilhões entre abril e junho, mostra o balanço da Americanas. Significa uma queda de 8,6% sobre o mesmo período de 2023.

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A Americanas informa que teve lucro de R$ 433 mil no primeiro trimestre. Com isso, reverteu o prejuízo de R$ 1,94 bilhão de um ano antes. As receitas subiram 3% nos três primeiros meses do ano, a R$ 3,74 bilhões.

AMER3: Ebitda

O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) entre janeiro e junho ficou em R$ 1,34 bilhão. Há um ano, de acordo com o balanço da Americanas, o número era negativo em R$ 1,18 bilhão. Em termos ajustados, resultado veio positivo em R$ 265 milhões.

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Segundo a Americanas, o volume bruto de mercadorias (GMV) foi de R$ 10 bilhões nos seis primeiros meses do ano. Corresponde a uma queda de 9% sobre o mesmo período de 2023. O GMV de lojas físicas aumentou 15,9%, enquanto o de operações digitais caiu 55,3%.

AMER3: Lojas

A empresa terminou junho com 1.622 lojas operantes, segundo o balanço da Americanas. Destas, 972 são tradicionais e 650 no modelo Express. Ao fim de 2023 eram 1.731 lojas.

O indicador de vendas mesmas lojas cresceu 19,7% nos seis primeiros meses.

Resultado financeiro

O resultado financeiro da Americanas foi negativo em R$ 1,6 bilhão nos seis primeiros meses de 2024. No mesmo período de 2023, esta mesma linha mostrava menos R$ 1,42 bilhão. A justificativa da empresa para o dado recente é maiores despesas financeiras do período.

A dívida em junho, de acordo com o balanço da Americanas, estava em R$ 38,9 bilhões, contra R$ 33,4 bilhões no fim de 2023. A captação do financiamento na modalidade DIP aumentou o saldo de debêntures de curto prazo, explicando o aumento da dívida, além dos juros do período.

O patrimônio líquido da empresa estava negativo em R$ 30,4 bilhões no fim de junho. Ante R$ 28,9 bilhões no encerramento de 2023, nota a Americanas. A piora é decorrência dos resultados apresentados.

Com informações do Valor Econômico.

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