As 10 piores ações do Ibovespa em 2022

De seguradoras, a gigantes do varejo, da saúde e de outros setores, nomes conhecidos dos consumidores estiveram entre as piores quedas do Ibovespa; saiba quais são

A resseguradora IRB Brasil - Foto: Divulgação
A resseguradora IRB Brasil - Foto: Divulgação

O Ano Novo é momento para revisão de planos e projeções. Por isso, algumas empresas que ficaram entre as piores ações da bolsa em 2022 terão trabalho extra para reinventar e executar estratégias. Entre as empresas que puxaram as quedas estão papéis que já estiveram entre os preferidos.

Um dos casos é da resseguradora IRB (IRBR3), que liderou as quedas em 2022. A empresa chegou a apresentar uma valorização de mais de 20% em dezembro, mas não saiu da liderança entre as piores ações. Inclusive, a B3 afirmou que pretende tirar os papéis do índice no período de janeiro a abril.

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A empresa passou por uma crise a partir de 2020, depois de desmentida uma notícia plantada pela empresa de que o Berkshire Hathaway , fundo do megainvestidor Warren Buffett, aumentava sua participação na empresa. O grupo negou, e começou a trajetória de queda da empresa, agravada por balanços ruins, como o do terceiro trimestre de 2022, quando a empresa apresentou dívidas de R$ 298,7 milhões, um rombo quase duas vezes maior que o registrado no mesmo período de 2021.

Varejo e turismo

A segunda ação do Ibovespa que mais desvalorizou foi a Americanas (AMER3), com queda de mais de 68% no ano, puxando a queda no setor de varejo, que sofreu bastante ao longo de 2022 na bolsa, mesmo diante do aumento dos programas de renda relacionados ao auxílio brasil, que aumentou diante da proximidade das eleições.

A CVC (CVCB3) também liderou as quedas no setor de viagens e turismo, que também teve um 2022 ruim por conta, principalmente, dos efeitos da pandemia sobre o setor, que ainda patina para retornar a níveis de pré-covid. No ano, a empresa perdeu quase 66% do valor das suas ações.

Gigante da pecuária também está entre as piores ações

A produção de proteínas foi um dos segmentos que se mantiveram aquecidos mesmo durante a pandemia. Ainda assim, uma representante esteve entre as piores ações da Bolsa.

A BRF (BRFS3) ocupa a quarta posição entre as ações que mais desvalorizaram. No último mês, a empresa sofreu queda de mais de 20%, acumulando perdas de quase 65% em 12 meses. Em dezembro, as ações sofreram principalmente com notícias sobre o aumento da dívida da empresa, em especial, com a Ipiranga, que somaria mais de R$ 800 milhões.

Saúde

Em seguida, vem a Qualicorp (QUAL3), que desvalorizou mais de 62% em 2022, ainda que o último mês tenha também dado um certo ânimo ao investidor, ainda que temporariamente, com a empresa chegando a subir 8% na bolsa depois do anúncio da aquisição de 10% da empresa pela Blackrock.

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