Ação da Petrobras (PETR4) atinge máxima histórica e Itaú BBA vê alta prolongada
Analistas do Goldman Sachs também estão com uma visão positiva para os papéis da Petrobras
As ações da Petrobras (PETR3; PETR4) superaram a máxima histórica de R$ 40 na manhã desta terça-feira (10). Assim, no ponto alto da sessão, as ações ordinárias (PETR3) bateram em R$ 43,70 (+30%) e as preferências (PETR4), em R$ 40,43(+0,50). Com isso, a equipe de análise grafista do Itaú BBA vê gatilho para compra do papel.
Então, os papéis da Petrobras continuam sendo beneficiados pelas tensões geopolíticas no Oriente Médio, com a queda do regime de Bashar al-Assad, na Síria, no fim de semana.
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Diante deste cenário, a equipe do Itaú BBA comandada por Daniel Gewehr informou que as ações da Petrobras foram elevadas para ‘top pick’.
Segundo o documento, a petroleira deve continuar a entregar sólido fluxo de caixa nos próximos trimestres. Assim, o resultado deve permitir que a cmpanhia consiga manter o equilíbrio na alocação de capital entre realizar investimentos e distribuir dividendos.
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Dividendos em 2025 da Petrobras
O Itaú BBA também espera que a petroleira realize o pagamento de US$ 10,7 bilhões em dividendos em 2025. O montante corresponderia a um retorno com dividendos de 12%.
O banco também vê potencial para o pagamento de dividendos extraordinários de US$ 1,7 bilhões em 2025 (2% de dividend yield). Isso com base em avaliações prospetivas de 24 meses das necessidades de caixa e das referências de dívida bruta máxima e de caixa mínimo.
Nos cálculos do Itaú BBA, o preço-alvo dos papéis preferenciais (PETR4) é de R$ 48.
Goldman Sachs: visão positiva da Petrobras
Ademais, analistas do Goldman Sachs também estão com visão positiva para os papéis da Petrobras. Diante disso, aproveitaram o momento para atualizar as estimativas para a petroleira depois da divulgação do plano estratégico da empresa no mês passado.
Dessa forma, o banco manteve a previsão de fluxo de caixa livre para o acionista praticamente inalterada em US$ 12,2 bilhões para 2025. Com isso, o retorno de caixa livre é de 14%, considerando o barril de Brent em US$ 73.
Assim, para os próximos três anos, os especialistas Bruno Amorim, Guilherme Costa Martins e Guilherme Bosso preveem um retorno médio sobre fluxo de caixa livre de 12%. Como efeito do aumento nos pagamentos de arrendamento e uma queda nos preços do petróleo.
Os analistas do Goldman reiteraram a compra dos papéis ordinários e preferenciais, com preço-alvo de R$ 45,10 e de R$ 49,70, respectivamente.