Oi (OIBR4) chega a acordo com detentores de títulos para proposta de reestruturação de dívidas

Operadora espera que maioria dos credores financeiros apoie o plano de reestruturação da empresa

Oi (OIBR3; OIBR4) entrou com segundo pedido de recuperação judicial - Foto: Divulgação
Oi (OIBR3; OIBR4) entrou com segundo pedido de recuperação judicial - Foto: Divulgação

A Oi (OIBR3;OIBR4) anunciou nesta sexta-feira que chegou a um acordo com detentores de títulos Senior PIK Toggle, com vencimento em 2025, e também com detentores de títulos de créditos originários de contratos celebrados com agências de crédito à exportação, para uma proposta de reestruturação de dívidas e financiamento de longo prazo.

Segundo a companhia, há também a expectativa da celebração de um acordo de apoio à reestruturação e de comprometimento com a maioria dos credores financeiros para facilitar a implementação do plano. Os credores se comprometeriam a votar a favor do plano a ser apresentado pela Oi.

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Oi obtém acordo para financiamento no curto prazo

A proposta também contempla um potencial financiamento extraconcursal na modalidade DIP (“debtor-in-possession”) no valor de US$ 275 milhões, o qual deve ser concedido por alguns credores financeiros para apoiar as necessidades de financiamento de curto prazo da Oi.

“Dado o nível de apoio à proposta de reestruturação recebido até o momento, a companhia está bastante confiante que apresentará um plano de recuperação judicial viável para implementar a proposta de reestruturação de maneira satisfatória a todos os stakeholders no curto prazo”, afirma a Oi.

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Ainda neste contexto, a Oi recebeu uma proposta da V.tal, empresa de rede neutra criada a partir da cisão dos ativos de infraestrutura de fibra óptica, se comprometendo a conceder desconto de 50% em todas as obrigações futuras de 2025 a 2028, reduzindo seus passivos não-financeiros de forma significativa, atendidas determinadas condições.

A operadora de telecomunicação entrou com um novo pedido de recuperação judicial nesta quinta. É a segunda solicitação desse tipo feita pela Oi, já que a empresa entrou na Justiça em 2016 com um pedido de recuperação judicial que foi acatado na época.

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