‘Nvidia’ dos anos 1990, Intel perde espaço e deixa Dow Jones após 25 anos
Adesivos 'Intel Inside' na década de 1990 transformaram componentes eletrônicos em produtos premium
A Intel perderá seu lugar para a Nvidia no índice Dow Jones Industrial Average, após 25 anos, disse o S&P Dow Jones Indices na sexta-feira (2).
Dessa forma, é o golpe mais recente para a fabricante de chips americana que estava entre as duas primeiras empresas de tecnologia a serem incluídas no índice de blue chips.
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Assim, a mudança ocorrerá antes da abertura do mercado na sexta-feira, 8 de novembro.
Antes a força dominante na fabricação de chips, a Intel cedeu sua vantagem de fabricação para a rival Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. (TSMC) nos últimos anos.
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A Intel também perdeu o boom da inteligência artificial generativa após erros, incluindo a transferência de um investimento na OpenAI, proprietária do ChatGPT.
Queda das ações
Então, as ações da Intel caíram 54% este ano. É o pior desempenho no índice. Isso a deixou com o menor preço de ação no Dow ponderado por preço.
Dessa maneira, a ação caiu cerca de 1% na negociação estendida na sexta-feira enquanto a Nvidia subiu 1,5%.
A pioneira do Vale do Silício lançada em 1968 vendeu chips de memória antes de mudar para processadores que ajudaram a lançar a indústria de computadores pessoais.
Os adesivos ‘Intel Inside’ na década de 1990 transformaram componentes eletrônicos de commodities em produtos premium e eventualmente se tornaram onipresentes em laptops.
A forte presença da Nvidia
A Nvidia surgiu como uma pedra angular da indústria global de semicondutores. Isso graças ao papel essencial que seus chips desempenham no fornecimento de tecnologias de inteligência artificial generativa.
As ações da empresa subiram mais que o dobro somente neste ano.
Antes popular apenas entre os jogadores que buscavam PCs com processadores gráficos da Nvidia, a empresa agora é a segunda mais valiosa do mundo e é vista como um barômetro para o mercado de inteligência artificial.
A divisão de ações de 10 por 1 da empresa, que entrou em vigor em junho, também ajudou a pavimentar o caminho para sua adição ao índice, tornando suas ações crescentes mais acessíveis aos investidores de varejo.
Com informações do Valor Econômico