Embraer (EMBR3) reverte prejuízo e tem lucro de R$ 161 milhões no 1º trimestre

A receita da empresa com aviação executiva atingiu R$ 1,2 bilhão, ou 2,6 vezes mais alta do que no mesmo período do ano anterior

Jato da Embraer (EMBR3). Foto: Embraer/Divulgação
Jato da Embraer (EMBR3). Foto: Embraer/Divulgação

A Embraer (EMBR3) reportou lucro líquido consolidado de R$ 161 milhões no primeiro trimestre deste ano, revertendo o prejuízo de R$ 378 milhões do mesmo período do ano anterior. A receita cresceu 19% em base anual, para R$ 4,4 bilhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado somou R$ 180 milhões, após o resultado negativo de R$ 52,9 milhões no primeiro trimestre de 2023.

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A receita da unidade de aviação comercial totalizou R$ 988 milhões, queda 3,5% em base anual. Em aviação executiva, a receita atingiu R$ 1,2 bilhão, ou 2,6 vezes mais alta do que no mesmo período do ano anterior, refletindo principalmente o aumento nos volumes de vendas, diz a empresa.

Na unidade de defesa e segurança, a receita somou R$ 400 milhões no primeiro trimestre, queda de 21% na mesma base de comparação, e em serviços e suporte a receita cresceu 7% em base anual, para R$ 1,8 bilhão.

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A Embraer entregou 25 jatos no primeiro trimestre, dos quais 18 jatos executivos, sendo 11 leves e sete médios, e sete jatos comerciais, um aumento de mais de 67% em comparação com as 15 aeronaves entregues no primeiro trimestre de 2023.

Já a carteira total de pedidos atingiu US$ 21,1 bilhões no primeiro trimestre, uma alta de 13% em base trimestral e de 21% em base anual, alcançando o maior nível dos últimos sete anos, diz a empresa.

Por sua vez, o fluxo de caixa livre ajustado sem Eve foi negativo em R$ 1,7 bilhão, devido à preparação para um número maior de entregas nos próximos trimestres.

Enquanto que a dívida líquida ficou em R$ 5,23 bilhões ao fim do primeiro trimestre, uma redução ante a dívida de R$ 7,27 bilhões um ano antes.

Por fim, a Embraer manteve suas metas para 2024, e prevê entregas da aviação comercial entre 72 e 80 unidades e de aeronaves da aviação executiva entre 125 e 135 unidades.

A receita total da empresa deve vir entre US$ 6,0 bilhões e US$ 6,4 bilhões, com fluxo de caixa livre ajustado de US$ 220 milhões ou maior para o ano, diz a empresa.

Com informações do Valor Pro, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico

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