Lucro da Nvidia (NVDC34) cresce 628% no ano e fecha 1º tri no patamar recorde de US$ 14,88 bi
Resultados superaram as expectativas do mercado, que estimavam um lucro de US$ 5,80 por ação e receitas de US$ 24,59 bi, segundo analistas consultados pela FactSet
A fabricante de chips Nvidia (NVDC34) registrou um lucro líquido recorde de US$ 14,88 bilhões no primeiro trimestre fiscal de 2025, encerrado em abril, alta de 628% sobre os US$ 2,04 bilhões apresentados um ano antes. Diluído por ação, o lucro subiu de US$ 0,82 para US$ 5,98.
Na mesma base de comparação, as receitas avançaram 262%, para US$ 26,04 bilhões. A receita do segmento de centro de dados teve uma alta anual de 427%, para US$ 22,6 bilhões, e a de jogos e inteligência artificial para computadores subiu 18%, para US$ 2,6 bilhões.
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No segmento automotivo e de robótica, as receitas somaram US$ 329 milhões, alta de 11% em relação ao primeiro trimestre fiscal de 2024, ao passo em que as receitas de soluções de visualização de design profissional ficaram em US$ 427 milhões, crescimento de 45% no ano.
Os resultados superaram as expectativas do mercado, que estimavam um lucro de US$ 5,80 por ação e receitas de US$ 24,59 bilhões, segundo analistas consultados pela FactSet.
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“O crescimento do nosso data center foi impulsionado pela forte e crescente demanda por treinamento e inferência na inteligência artificial (IA) generativa na plataforma Hopper”, diz Jensen Huang, diretor presidente da Nvidia. O executivo também destaca que além dos provedores de serviços em nuvem, a IA generativa se expandiu para empresas de consumo de internet, clientes corporativos, automotivos e da área da saúde, criando vários mercados verticais multibilionários, que também favorecem os resultados da companhia.
As despesas operacionais subiram 39%, para US$ 3,5 bilhões, enquanto o lucro operacional do trimestre chegou a US$ 18,06 bilhões, alta anual de 492%.
Por volta das 18h48, as ações da Nvidia subiam 6,3%, a US$ 1.009,50, no pós-mercado em Nova York. No pregão regular, o papel registrou queda de 0,5%, a US$ 949,50.
Com informações do Valor Pro, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico