Klabin (KLBN11) ou Suzano (SUZB3)? Itaú BBA recomenda compra das duas ações agora
Analistas do banco dizem estar 'mais otimistas' com setor de papel e celulose
O Itaú BBA melhorou de neutra para compra a recomendação para as ações da Klabin (KLBN11). Além disso, o banco de investimentos manteve a recomendação de compra e a preferência pelos papéis da Suzano (SUZB3).
“Atualizamos as nossas estimativas para Suzano e Klabin para incorporar as nossas novas visões (e mais otimistas) para o setor, os resultados do quarto trimestre e os guidances (projeções) das companhias”, diz o time de papel e celulose do Itaú BBA.
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“Assim, elevamos a recomendação de KLBN11 de neutra (desempenho em linha com a média do mercado) para ‘compra’, com novo preço-alvo para o ano de 2024 de R$ 29 (de R$ 24 anteriormente)”, escrevem os analistas.
“Para SUZB3, aumentamos o nosso preço-alvo para o ano de 2024 para R$ 75 (de R$ 63) e mantivemos nossa recomendação de ‘compra’. A Suzano permanece com a nossa preferência no nosso universo de cobertura”, acrescentam.
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SUZB3 versus KLBN11
No relatório, a equipe do Itaú BBA aponta que a estimativa de resultado operacional (Ebitda) da Suzano para 2024 está em R$ 24,3 bilhões – 21% acima do consenso.
“Ajudado por um melhor desempenho em preços de celulose e menores custos caixa de produção”, destacam os analistas.
“Gostamos do múltiplo valor da empresa em relação ao Ebitda (EV/Ebitda) de 2024 de 5,7 vezes e das perspectivas de melhoria na geração de fluxo de caixa livre (FCF) já no segundo semestre deste ano, quando o Cerrado começar a acelerar”, explicam os profissionais
Já para a Klabin, o Itaú BBA estima Ebitda de R$ 7,6 bilhões para 2024 – 14% acima do consenso.
“(Esse desempenho deve ser) ajudado por melhores preços de celulose, benefícios esperados da execução dos projetos (MP28 e Figueira) e potenciais vantagens do projeto Caetê”, detalham os especialistas.
“Assim, elevamos a recomendação de Klabin para ‘compra’ e gostamos do retorno potencial total ao acionista (considerando alta na ação e dividendos) de 23% para o ano”, reiteram a equipe de papel e celulose do banco.