JPMorgan eleva preço-alvo de BRF (BRFS3), prevê recuperação de margens
Relatório aponta tendência de recuperação de margens para a dona das marcas Sadia e Perdigão
O JPMorgan elevou nesta segunda-feira (23) o preço-alvo para a ação da BRF (BRFS3).
De acordo com o banco, há espaço para recuperação de margens da dona das marcas Perdigão e Sadia.
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“A melhor visibilidade dos lucros no horizonte é apoiada pela recuperação da margem doméstica para aves e pela diminuição dos custos da insumos”, afirmou o banco de investimentos em relatório.
Segundo o JP, após um excesso de oferta global de aves, que pesou nos preços dos produtos in natura, há luz no fim do túnel.
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Isso devido a ajustes graduais da oferta, combinados com a redução favorável de 35% a 45% nos custos dos grãos.
No mercado doméstico, os dados mostram uma recuperação dos preços das aves, que já aumentaram quase 30% nos últimos três meses.
Para Lucas Ferreira e equipe do JPMorgan, isso resulta do aumento da procura externa.
Com isso, houve queda na disponibilidade de produtos avícolas e permitiu que vendedores aumentassem os preços.
Melhora gradual
Para o JP, a melhora será gradual e o resultado do terceiro trimestre ainda deve ser prejudicado pelo segmento in natura e pelo exterior.
“No entanto, parecemos estar em um ponto de inflexão”, diz trecho do relatório.
“As tendências positivas no mercado interno combinadas com a redução nos custos de insumos e o foco no programa de eficiência nos levam a revisar as previsões”, acrescentaram os analistas.
Por isso, o banco elevou o preço-alvo da ação da companhia, de R$ 12 para R$ 13 no fim de 2024.
A ação da BRF fechou esta segunda-feira em alta de 1,85%, a R$ 10,99.
Enquanto isso, o Ibovespa teve baixa de 0,33%.