Itaúsa (ITSA4) vende mais R$ 1,7 bilhão em ações e encerra participação na XP (XPBR31)

Montante foi destinado no resgate antecipado de debêntures e no reforço do caixa da holding

Fachada do edifício da holding Itaúsa (ITSA4). Foto: Divulgação
Fachada do edifício da holding Itaúsa (ITSA4). Foto: Divulgação

A Itaúsa (ITSA3; ITSA4) comunicou ao mercado nesta quinta-feira (14) que concluiu na véspera “a alienação total de ações Classe A de emissão da XP (XPBR31)”. O movimento ocorreu por meio de vendas realizadas nos meses de novembro e dezembro de 14.770.985 ações da plataforma de investimentos.

Conforme fato relevante, a negociação derradeira dos papéis foi estimada em aproximadamente de R$ 1,7 bilhão.

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“Não havendo mais participação da companhia na XP”, destaca a Itaúsa.

No documento, a holding reitera que “a alienação faz parte da decisão de desinvestir da XP, conforme divulgado anteriormente, por não se tratar de um ativo estratégico para a Itaúsa”.

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“Sendo que parte dos recursos obtidos com a alienação foram destinados ao resgate antecipado das debêntures da 1ª série da 5ª emissão (anunciado em 24.11.2023) e parte será direcionada ao reforço de caixa e à ampliação do nível de liquidez da companhia”, explica o texto.

“Não são esperados impactos relevantes nos resultados da Itaúsa do 4º trimestre de 2023, já que o investimento da Itaúsa na XP estava contabilizado como ativo financeiro mensurado a valor justo desde o 3º trimestre de 2023”, esclarece a holding.

Pagamento de JCP

Em outro fato relevante, a Itaúsa informou que seu conselho de administração aprovou o pagamento de R$ 820 milhões em JCP (juros sobre o capital próprio). O valor líquido (com desconto do imposto) equivale a R$ 0,06749 por ação

A distribuição do provento aos acionistas será feita até 30 de dezembro de 2024.

“Esses juros terão como base de cálculo a posição acionária final do dia 18 de dezembro de 2023 e serão imputados ao valor do dividendo do exercício de 2023.”

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