O que esperar das ações da Hapvida? Qual é o preço justo de HAPV3 agora?
Confira as análises de Goldman Sachs e BTG Pactual após os resultados do 4º trimestre da companhia
O Goldman Sachs cortou o preço-alvo de Hapvida (HAPV3) de R$ 4,30 para R$ 4, potencial de alta de 84,3% sobre o fechamento de sexta-feira (21), reiterando recomendação de compra.
Os analistas Gustavo Miele e Emerson Vieira escrevem que os resultados recentes de quarto trimestre mostraram que a Hapvida ainda não afastou os riscos envolvendo as provisões de processos judiciais.
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Eles calculam que essas provisões, feitas para cobrir casos onde beneficiários questionam procedimentos que não foram autorizados pela companhia, devem representar 3,3% das receitas neste ano.
“O maior nível de provisões, combinado com resultados financeiros mais fracos, explica a redução em nossas estimativas”, comenta o banco, que diminuiu a previsão de lucro em 11%, a R$ 1,42 bilhão.
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Em termos operacionais, os analistas explicam que a empresa continua com boas tendências de preços e adição de beneficiários, com as ações se mantendo atrativas já que precificam o cenário negativo envolvendo os processos judiciais.
Previsão de lucro da Hapvida em 2025 e 2026
O BTG Pactual também reduziu o seu preço-alvo para as ações da Hapvida, de R$ 4,50 para R$ 4, após a companhia relatar resultados fracos no quarto trimestre, o que sugerem um desempenho inferior no futuro próximo. A indicação para HAPV3 foi mantida em compra.
O banco comenta que o balanço da companhia ficou abaixo do esperado no trimestre passado, devido a maiores provisões de contingência para reivindicações legais e aumento nas despesas financeiras líquidas.
Isso fez com que o BTG reduzisse as suas previsões de lucro líquido da Hapvida para 2025 e 2026 em 23% e 18%, respectivamente.
Durante a teleconferência de resultados, a administração da companhia tentou traçar um cenário otimista, destacando a desaceleração no ritmo de aumento de depósitos legais nos primeiros meses de 2025, mas o BTG acredita que a situação ainda parece incerta.
Com informações do Valor Econômico