Bradesco tem lucro acima do esperado no 1º trimestre; inadimplência aumenta

Na comparação anual o valor é 37,3% menor que o do 1º tri de 2022, mas 183% acima do 4º tri, afetado pelas provisões com Americanas (AMER3)

Logo do Bradesco (BBDC3; BBDC4). Foto: Sheldon Cooper/SOPA Images/Reuters
Logo do Bradesco (BBDC3; BBDC4). Foto: Sheldon Cooper/SOPA Images/Reuters

O Bradesco reportou um lucro líquido recorrente de R$ 4,3 bilhões no primeiro trimestre de 2023, acima das projeções médias do mercado, que indicavam o número em torno de R$ 3,6 bilhões.

Na comparação anual o valor é 37,3% menor que o aferido no 1º trimestre de 2022, mas na trimestral o número supera em 183% o do balanço anterior, do 4º trimestre de 2022, afetado pelas provisões com um suposto calote da Americanas (AMER3).

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Inadimplência

A inadimplência ficou em 5,1% no primeiro trimestre. Esta taxa aumentou 0.8 ponto percentual ante os 4,3% do quarto trimestre e 1,2 p.p. ante um ano atrás.

Carteira de Crédito

“Nossa carteira de crédito cresceu 5,4% em 12 meses e reduziu 1,4% no trimestre, devido ao atual momento do ciclo de crédito, bem como pelo reposicionamento da nossa política de crédito para modalidades de menor risco. Por outro lado, os produtos com garantias mantiveram crescimento em 12 meses e ganharam participação no mix de produção”, diz o relatório do banco.

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A margem com clientes apresentou crescimento de 7,3% em relação ao 1T22, refletindo o aumento da carteira, a diversificação do mix de produtos e o desempenho positivo dos juros na margem de captação.

Na margem de crédito, essa dinâmica não se repete na comparação com o 4T22 devido às ações de revisão das políticas de crédito com maior rigor na concessão, que visam a melhora do perfil de risco da carteira.

A margem com mercado vem se recuperando gradualmente, principalmente sob o efeito da reprecificação das posições.

Receitas de Serviços

As receitas de prestação de serviços atingiram R$ 8,7 bilhões, crescimento de 1,6% em 12 meses.

As operações de seguros seguem com bom desempenho, contribuindo com resultado operacional de R$ 3,7 bilhões no 1T23, impulsionado pelo crescimento de 13% do faturamento e pela melhora na margem financeira em 12 meses.

As despesas operacionais estão em linha com as estimativas do banco para 2023, com redução de 5,2% no trimestre, principalmente pelo controle de custos administrativos e crescimento de 9,3% em 12 meses, o que já era esperado, dado o efeito do acordo coletivo ocorrido em 2022 e do aumento do volume de negócios.

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